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    Após votação nas redes sociais, filhotes do canil dos Bombeiros do Rio recebem nomes

    Cadelas atuarão em operações de buscas por pessoas desaparecidas

    Novas filhotes do canil do Corpo de Bombeiros do Rio
    Novas filhotes do canil do Corpo de Bombeiros do Rio Divulgação/Corpo de Bombeiros do Rio

    Isabelle Salemeda CNN

    Em São Paulo

    Após votação pelas redes sociais, o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro divulgou os nomes escolhidos para as novas cadelinhas da tropa.

    Com 74% dos votos, a filhote de braco alemão se chamará Petra, em vez de Masda. Numa disputa mais apertada, 51% dos participantes da enquete decidiram batizar a pastor-belga de Malinois como Diana. Duna ficou com 49% dos votos.

    “Elas são cadelinhas que vêm de uma linhagem de faro. Vão ser submetidas a um treinamento e em breve estarão compondo a nossa equipe de busca e salvamento, nas buscas por pessoas perdidas em matas escombros e deslizamentos”, explicou o chefe da subseção operacional do canil, capitão William Pellerano.

    As cadelinhas têm 4 meses de idade. Depois do “batismo”, elas ainda passarão por um longo treinamento no 2º Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente antes de começarem o trabalho.

    Segundo os bombeiros, os cães da corporação começam a ser estimulados desde os primeiros dias de vida e somente depois de cerca de dois anos estão prontas para participar das operações em desabamentos, deslizamentos de terra e também em buscas por pessoas perdidas em matas e florestas.

    Durante esse período de treinos, eles são acostumados com diferentes tipos de terrenos, como grama, lama, terra e pedras, simulando escombros em desastres. As brincadeiras são direcionadas para que desenvolvam equilíbrio, destreza e obediência. Cada atividade tem um propósito e ajuda a construir as habilidades dos heróis de quatro patas.

    Para serem considerados aptos ao trabalho, os cães também passam por provas, que atestam a capacidade deles junto aos condutores. Hoje, o canil da corporação no Rio tem 17 cães em atividade.

    O trabalho de cães farejadores é importante na busca de sobreviventes, principalmente em desastres naturais. Na tragédia em Petrópolis, em fevereiro de 2022, quando forte chuva atingiu o município provocou enchentes, uma série de deslizamentos de terra e mais de 240 mortes, 60 cães de todo o país foram fundamentais nas buscas por sobreviventes.