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    Após onda de ataques, Polícia Federal reforça corporação no Rio de Janeiro

    Decisão surge como resposta aos últimos ataques de milícias na capital fluminense com a depredação de ônibus durante a madrugada

    Movimentação zona oeste após ataques na região, na noite de segunda-feira (23), no Rio de Janeiro
    Movimentação zona oeste após ataques na região, na noite de segunda-feira (23), no Rio de Janeiro REGINALDO PIMENTA/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

    Tainá Falcão

    A cúpula da Polícia Federal, em Brasília, decidiu aumentar seu efetivo no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro, segundo apurou a CNN. Vinte agentes serão deslocados para reforçar a corporação no estado.

    A decisão surge como resposta aos últimos ataques de milícias na capital fluminense com a depredação de ônibus durante a madrugada.

    Vídeo: Não vejo razão para intervenção federal, diz Castro após ataques no RJ

    A direção da PF já havia deslocado efetivo ao estado, anteriormente, para auxiliar a superintendência local com investigações sobre tráfico e milícias –dentre elas, a execução de três médicos na zona oeste do Rio.

    Sob reserva, fontes da PF reclamam da inação do governador do estado, Claudio Castro (PL) e referem-se à situação como “descalabro completo” e citam como exemplo a ausência de uma secretaria de segurança para coordenar as ações.

    A secretaria de segurança do Rio de Janeiro foi extinta em 2019 por decisão do então governador Wilson Witzel, que decidiu repartir as funções do órgão entre as secretarias da Polícia Militar e da Polícia Civil. A PF reclama de descoordenação nos trabalhos das respectivas secretarias.

    Na última semana, após 15 dias no cargo, o então secretário de Polícia Civil, delegado José Renato Torres deixou a função sob protesto por interferência política. Castro já nomeou quatro nomes diferentes para a secretaria.