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    Após aumento de contágio por Covid-19, Belo Horizonte freia reabertura

    A volta gradual da atividade econômica no município havia sido iniciado na segunda-feira (25) e a próxima fase estava prevista para o dia 1º de junho

    da CNN Brasil, em São Paulo

    Após apresentar piora no índice de contágio do novo coronavírus, além do aumento na ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e de enfermagem em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciou, na última sexta-feira (29), a paralisação no processo de reabertura da economia.

    A volta gradual da atividade econômica no município havia sido iniciado na segunda-feira (25) e estava prevista para o dia 1º de junho.  “Deus permita que na próxima semana não tenhamos de anunciar lockdown”, afirmou ontem Kalil, durante o anúncio da suspensão da reabertura da cidade.

    A decisão do prefeito também considerou, conforme o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, risco de contágio em cidades do interior e da Região Metropolitana, que dependem do sistema de saúde da capital.

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    Isso porque, o índice de transmissão do vírus da Covid-19 na cidade passou de 1,09 para 1,24 ontem. Outro ponto de atenção foi o crescimento da taxa de ocupação em leitos em hospitais, que saltou de 40% para 52% em UTIs e de 34% para 43% para leitos de enfermagem. Kalil afirma que, se dependesse apenas da cidade, a reabertura poderia ocorrer de forma mais rápida. Mas, em apenas um dia, chegaram 56 pacientes de outros municípios para atendimento na capital.

    Na última segunda (25), voltaram a funcionar na cidade shoppings populares, livrarias e salões de beleza, por exemplo. Já no dia 1º de junho, lojas de roupas, calçados, acessórios e material esportivo seriam reabertas, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de BH. Ainda, de acordo com a prefeitura, setores que já voltaram continuarão funcionando. 

     

    Com Estadão Conteúdo 

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