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    Apagão fortalece CPI da Enel na Assembleia e na Câmara de SP

    Na Assembleia, já há desde maio uma comissão que investiga a venda da Eletropaulo para a Enel

    Caio Junqueirada CNN , Brasília

    A Assembleia Legislativa e a Câmara de Vereadores de São Paulo planejam aumentar a pressão sobre a Enel, a concessionária de energia da capital paulista.

    Na Assembleia, já há desde maio uma comissão que investiga a venda da Eletropaulo para a Enel, batizada de CPI da Enel. A comissão também apura, segundo seu objeto “as quedas de energia, a cobrança de valores, a atuação operacional, o suporte aos consumidores e prefeituras, a execução da tarifa social, os contratos assinados, a execução dos investimentos e das obras previstas, bem como o estado de conservação da rede de infraestrutura e de distribuição energética”.

    O presidente da CPI, deputado Thiago Auricchio, informou a CNN que articula aguarda a confirmação da ida de representantes do Procon nesta semana a comissão. Já há também um requerimento aprovado para que o presidente da Enel vá até a CPI no dia 22 de novembro. A reunião ocorre nesta terça-feira as 10h30, mas há uma articulação para que haja uma segunda reunião nesta semana.

    Outros deputados do colegiado também se movimentam. Carla Morando, por exemplo, deverá apresentar requerimentos de informação e representar a empresa no Ministério Público.

    “Estamos preparando alguns requerimentos de informação e também nova representação junto ao Ministério Público”, disse a CNN a deputada.

    Câmara Municipal

    Vereadores também passaram a avaliar uma CPI da Enel na Câmara Municipal.

    “Como presidente da Comissão de Política Urbana, vou apresentar convocação dos diretores da Enel para prestar esclarecimentos na Câmara. Se forem insuficientes ou em caso de ausência, vou pedir abertura de CPI”, disse a CNN o vereador Rubinho Nunes.

    “Não dá pra admitir que a cidade fique mais de 50 horas sem luz. Vidas foram postas em riscos nos hospitais, só Deus sabe os danos colaterais deste apagão”, complementou.

    A CNN questionou a Enel sobre a movimentação na Assembleia e na Câmara, mas a empresa ainda não se manifestou.

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