Ao menos 135 pessoas morreram em acidentes aéreos no Brasil em 2024
Ano foi marcado pela queda do ATR 72-500 da Voepass, que teve 62 vítimas fatais
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Visão de drone mostra pessoas trabalhando em local do acidente de avião da Voepass em Vinhedo, (SP) • 10/08/2024REUTERS/Carla Carniel
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Local do acidente aéreo com o ATR 72-500 da Voepass em Vinhedo (SP) • Reprodução
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Local do acidente aéreo com o ATR 72-500 da Voepass em Vinhedo (SP) • Reprodução
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Destroços do helicóptero do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais que caiu em Ouro Preto • Itatiaia
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Região onde duas aeronaves caíram em Ouro Preto (MG) • Luccas Reginaldo | Itatiaia
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Sete pessoas morreram em queda de avião em Itapeva, no interior de Minas Gerais • Reprodução/Redes Sociais
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Avião monomotor caiu em zona rural de Itapeva, no sul de Minas Gerais • Bombeiros de Minas Gerais
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Helicóptero caiu no dia 31 de dezembro em área de mata em Paraibuna (SP), no Vale do Paraíba; destroços foram achados no dia 12 de janeiro • Reprodução/CNN
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Destroços de helicóptero localizado em Paraibuna (SP) em janeiro • Divulgação / FAB
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Ao menos 135 pessoas morreram em acidentes aéreos ocorridos em 2024, segundo dados da Força Aérea Brasileira compilados pela CNN.
Entre 1º de janeiro e o dia 20 de novembro –data da última ocorrência aérea com morte neste ano–, foram registrados 37 acidentes fatais em todo o Brasil. Desses, a maioria ocorreu no estado de São Paulo.
A maior parte dos mortos em acidentes aéreos em 2024 eram ocupantes do voo 2283 da Voepass, que caiu no dia 9 de agosto em Vinhedo (SP). A aeronave, um ATR 72-500, tinha 62 pessoas a bordo, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes. Ninguém sobreviveu.
O avião, prefixo PS-VPB, decolou de Cascavel (PR) às 11h58 e tinha como destino o aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, mas perdeu o controle e caiu às 13h21 em um condomínio de chácaras em Vinhedo, no interior paulista.
Veja quem eram as vítimas do voo 2283 da Voepass.
O relatório final da investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) ainda não foi concluído. O relatório preliminar, porém, indica que a tripulação relatou que havia “bastante gelo” na parte externa da aeronave –o que pode indicar que a presença de gelo tenha relação com a queda.
O segundo acidente aéreo com maior número de mortes em 2024 ocorreu no fim de janeiro, quando um avião com sete pessoas caiu em Itapeva (MG). Nenhum dos ocupantes da aeronave –sendo dois tripulantes e cinco passageiros– sobreviveu.
O avião, um turboélice monomotor modelo PA-46-350P que ia de Campinas a Belo Horizonte, caiu em uma área na zona rural de Itapeva. Em linha reta, o local da queda fica a cerca de 90 quilômetros do local da decolagem e a aproximadamente 250 quilômetros do aeródromo onde deveria pousar.
Entre os passageiros estavam os empresários Marcílio Franco e André Amaral, que eram sócios da empresa Credfranco, sediada em Belo Horizonte.
A terceira queda de aeronave com maior número de vítimas neste ano foi o acidente com um helicóptero do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais no dia 11 de outubro em Ouro Preto, no interior do estado. Seis pessoas morreram.
Os seis agentes a bordo estavam em uma missão de resgate de outro acidente aéreo que havia acontecido pouco antes na mesma região e que deixou uma pessoa morta.
Vítimas de acidentes aéreos a cada ano
O número de mortes em acidentes aéreos no Brasil em 2024 representa um aumento de 75,3% na comparação com o ano anterior. Em 2023, 77 pessoas perderam a vida em ocorrências aéreas em todo o país.
Na soma dos últimos seis anos, 521 pessoas morreram em acidentes aéreos no Brasil, segundo os dados da FAB. O ano de 2024 foi o que mais registrou óbitos no período.