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    Anvisa determina intervalo para doação de sangue após infecção por dengue; veja critérios

    Pessoas que tomarem a vacina ou tiverem relações sexuais com infectados também devem aguardar um período para doar

    Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
    Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Débora BergamascoLeonardo Ribbeiroda CNN

    As pessoas que tomaram a vacina da dengue ou tiveram a doença devem aguardar, pelo menos, 30 dias para doarem sangue. No caso de quem teve dengue hemorrágica, esse prazo aumenta para 180 dias após a recuperação total.

    As orientações estão em uma nota técnica, divulgada nesta terça-feira (5), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    O documento também recomenda as pessoas que tiveram contato sexual com quem teve dengue a aguardarem 30 dias para doar sangue.

    Veja todas as recomendações:

    • Pessoas que tiveram dengue comum devem aguardar 30 dias após a recuperação completa;
    • Pessoas que tiveram dengue hemorrágica devem aguardar 180 dias após a recuperação completa;
    • Pessoas que tiveram contato sexual com pessoas que tiveram dengue nos últimos 30 dias deverão aguardar 30 dias após o último contato sexual;
    • Pessoas que tomaram a vacina para dengue devem aguardar 30 dias após a vacinação.

    De acordo com a Anvisa, evidências mostram que há risco de transmissão do vírus da dengue por transfusão sanguínea (cerca de 38% de taxa de transmissão).

    Diante disso, os serviços de hemoterapia devem orientar os doadores sobre procedimentos em caso de contaminação pós-doação. Neste caso, a pessoa deve informar o hemocentro imediatamente, sobretudo se apresentar sintomas como febre ou diarreia até 14 dias após a doação.

    A informação é necessária para que os serviços possam resgatar eventuais hemocomponentes em estoque e/ou acompanhar os receptores do material.

    Pacientes em tratamento

    A nota ressalta ainda que, segundo instruções dos fabricantes das vacinas disponíveis no Brasil, pacientes que estão recebendo tratamento com imunoglobulinas ou hemocomponentes contendo imunoglobulinas, como sangue ou plasma, devem esperar pelo menos seis semanas e, preferencialmente, três meses, após o término do tratamento, para a administração da vacina.