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    Ameaças não vão tirar o brilho da Parada LGBTQIA+, diz presidente da ANTRA

    À CNN Rádio, Keila Simpson afirmou que evento, que acontece no próximo domingo (19) na Avenida Paulista, é espaço livre de preconceitos

    Parada LGBTQIA+ volta à Avenida Paulista depois de dois anos
    Parada LGBTQIA+ volta à Avenida Paulista depois de dois anos SECOM/Heloisa Ballarini

    Amanda GarciaLetícia BritoLetícia Vidica

    “Não é ameaça que vai tirar o brilho da festa.” Esta é a defesa de Keila Simpson, presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), que estará na 26ª edição da Parada LGBTQIA+.

    O evento acontece na Avenida Paulista, em São Paulo, no próximo domingo (19), após dois anos sem encontros presenciais devido à pandemia de Covid-19.

    A Associação da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo informou que recebeu ameaças de morte e de atentados. Um boletim de ocorrência foi registrado contra os remetentes, que não tiveram os nomes divulgados.

    À CNN Rádio, no CNN no Plural, Keila foi categórica: “A gente espera que domingo façamos uma linda festa na Av. Paulista e a partir daí as pessoas se conscientizem bem dos seus direitos, a gente convive três anos de ameaças na internet e não vamos nos intimidar com isso.”

    “Não sabemos fazer movimentação sem festa, é um lugar para quem quer fazer política, fazer política e quem quiser fazer festa, fazer festa, não tem preconceito”, disse.

    A presidente da ANTRA afirma que “no retorno presencial, as pessoas querem e têm o direito de se divertir.”

    As Paradas, segundo Keila, também vieram para o Brasil para “levantar bandeiras”: “Elas tornam-se um instrumento de luta para cada um, neste ano ela traz um elemento importante para a defesa da democracia, pluralidade de ideias e defesa dos nossos direitos.”

    De acordo com ela, o orgulho LGBTQIA+ “é traduzido em resistência”, apesar de episódios de violência contra a comunidade.

    “É inadmissível que duas pessoas do mesmo gênero, por estarem de mãos dadas, sofram violência, de pessoas que nem conhecem, imbuídas de extremismo.”

    Por esse motivo, ela contou que “estamos batalhando para tornar essas violações em leis”, já que não há uma legislação federal que comtemple especificamente a população LGBTQIA+.