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    Amazonas: 31 pessoas são presas após onda de ataques

    De acordo com o governo estadual, a onda de violência foi ordenada dentro de um presídio após a morte de um traficante

    Carol Queiroz, da CNN em Manaus

    A polícia do Amazonas prendeu 31 pessoas suspeitas de envolvimento nos incêndios em ônibus, viaturas e ambulâncias promovidos na última madrugada em três cidades: Manaus, Parintins e Careiro.

    Os moradores de Manaus estavam sem transporte público na manhã desta segunda-feira (7). De acordo com o governo estadual, a onda de violência foi ordenada dentro de um presídio após a morte de um traficante.

    O secretário de Segurança Pública, Louismar Bonates, destacou — em coletiva de imprensa — que entre os presos estão alguns dos líderes que comandavam os ataques. Nas ações, duas armas de fogo foram apreendidas, entre elas uma metralhadora.

    Para manter a situação controlada, mais de 40 barreiras de fiscalização foram montadas em toda a cidade para abordagens e vistorias de veículos.

    “O objetivo é vistoriar os carros para verificar se não estão levando combustível ou alguma arma de fogo. Um dos objetivos e determinação do governador Wilson Lima é que essas ações da polícia cheguem ao interior do estado. Inclusive, essa ação que estamos fazendo aqui na Ponte Rio Negro visa isso: impedir que meliantes se desloquem para a Região Metropolitana e lá cometam essas ações”, explicou Louismar Bonates.

    A visita a presídios está suspensa por tempo indeterminado justamente por conta da situação. O presidente da Assembleia Legislativa do estado, Roberto Cidade, enviou um ofício no domingo (6) à presidência da República para pedir intervenção das Forças Armadas em Manaus. 

    Nas redes sociais, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), disse que está em tratativa direta com a Casa Civil, com o Ministério da Justiça e o Comando Militar da Amazônia para, caso seja necessário, possam atuar em conjunto.  

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