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    Alvo de três investigações, STJ autoriza depoimento de Witzel

    Pelo fato de ser governador, Witzel tem foro privilegiado; por isso a operação transcorre de uma decisão da PGR autorizada pelo STJ

    O governador do Rio, Wilson Witzel, em evento: ele é alvo da Operação Placebo, deflagrada nesta terça (26)
    O governador do Rio, Wilson Witzel, em evento: ele é alvo da Operação Placebo, deflagrada nesta terça (26) Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

    Caio Junqueirada CNN

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a oitiva do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), como uma das primeiras diligências a serem feitas nos próximos dias como desdobramento da operação de desta terça-feira (26).

    As diligências foram autorizadas pelo ministro do STJ Benedito Gonçalves a partir de um pedido de abertura de inquérito feito pela Procuradoria no dia 12 de maio e aberto por ele no dia 13 de maio. 

    Trata-se de uma das três investigações contra Witzel que estão em curso na PGR, embora seja a única diretamente relacionada a supostos desvios de recursos para o combate à pandemia do novo coronavírus.

    As outras duas, ainda mais insipientes, referem-se a uma acusação contra Lucas Tristão, braço-direito de Witzel, secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, acusado de elaborar dossiês contra adversários políticos do governo na Assembleia Legislativa do Rio.

    A outra investiga a presença de funcionários fantasmas no Rio. A operação deflagrada hoje, porém, já está em estágio avançado de investigação, o que já faz os investigadores preverem a oitiva de Witzel para os próximos dias.

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    Pelo fato de ser governador, Witzel tem foro privilegiado. Por isso a operação transcorre de uma decisão da PGR autorizada pelo STJ. O ministro responsável, Benedito Gonçalves, foi escolhido por sorteio dentro dos quinze ministros que integram a Corte Especial, colegiado com os quinze dos 33 ministros mais antigos do tribunal.

    Benedito sempre integra a lista de cotados patra o Supremo Tribunal Federal (STF).