Aluno planejou atentado com arma de fogo e não conseguiu, diz secretário de Segurança Pública de SP
Governo suspendeu aulas Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, local do ataque; outras vítimas não correm risco de morte
O adolescente de 13 anos que matou a facadas uma professora e feriu outras quatro pessoas na Escola Estadual Thomazia Montoro, nesta segunda-feira (27), planejava um atentado com arma de fogo, segundo o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.
O secretário afirmou ainda que as outras vítimas do ataque não correm risco de vida. Ele agradeceu as professores Cíntia Barbosa e Sandra, que imobilizaram o agressor e interromperam as agressões.
De acordo com o secretário da Educação, Renato Feder, o agressor teve problemas com violência em outra escola, além de ter proferido insultos racistas contra colegas da Thomazia Montoro.
Feder anunciou a ampliação do programa Conviva – responsável por oferecer suporte emocional para estudantes -, que passará a contar com 5 mil profissionais (atualmente são 500), distribuídos por todo o estado. Além disso, os atendimentos psicológicos presenciais serão retomados nas escolas.
“Já está no nosso cronograma a contratação de 150 mil horas de psicólogos e psicopedagogos para as escolas”, ressaltou.
Mario Augusto, gestor do Conviva, afirmou que as escolas estaduais têm proposto rodas de conversa que estimulam a compreensão e empatia dos alunos. “Falar sobre cultura de paz é algo que tem se mostrado extremamente necessário”, avaliou.
As aulas na Escola Estadual Thomazia Montoro serão suspensas por uma semana. Para compensar o período, os alunos terão uma semana de aula a mais no mês de julho, conforme anunciou o secretário da Educação.
(Publicado por Lucas Schroeder)