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    Aluna da USP gastou dinheiro da formatura com jantares caros e carro de luxo, diz polícia

    Policiais à frente da investigação relataram à CNN que a estudante alugou um flat de 42m² por quase R$ 4 mil mensais, além de ter locado um carro de luxo por cerca de R$ 3 mil ao mês

    Renan FiuzaBruno Laforéda CNN

    em São Paulo

    Em depoimento de mais de quatro horas à Polícia Civil, na tarde desta quinta-feira (19), a estudante Alicia Dudy Müller Veiga, da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), relatou aos policiais que elevou seu padrão de vida após sacar o dinheiro pertencente à comissão de formatura.

    Ainda de acordo com a polícia, a universitária tinha uma renda mensal de R$ 4,5 mil vinda de três fontes de renda, incluindo serviços prestados à própria USP, um estágio numa empresa privada e o crédito estudantil.

    Após a repercussão do caso, Alicia foi dispensada da empresa na qual estagiava.

    Os policiais à frente da investigação relataram à CNN que a estudante alugou um flat de 42m² por quase R$ 4 mil mensais, além de ter locado um carro de luxo por cerca de R$ 3 mil ao mês.

    A investigada também comprou um tablet avaliado em R$ 6 mil e optou por alugar um celular de última geração por uma mensalidade de R$ 3 mil.

    A jovem teria relatado que passou a frequentar restaurantes caros de São Paulo para jantar.

    Alicia confessou que todo o dinheiro sacado já foi gasto por ela.

    A polícia apurou que os amigos da estudante começaram a notar a mudança em seu estilo de vida no final do ano passado, mas o novo comportamento não gerou desconfiança sobre a apropriação do dinheiro da comissão de formatura.

    Alicia é filha adotiva de uma família de baixa renda. Os familiares tomaram conhecimento do caso pela imprensa, na última semana.

    A jovem não tem nenhum distúrbio diagnosticado por laudo médico, mas frequentava regularmente sessões de terapia e consultas psiquiátricas.

    A universitária está colaborando com a investigação e responde em liberdade. Ela foi indiciada nesta quinta (19) por nove crimes de apropriação indébita.