Alesp recebe projeto de lei para regulamentar peeling de fenol após morte em São Paulo
Texto enviado pelo deputado estadual Rogério Nogueira (PSDB) pede alterações no tratamento estético
O deputado estadual Rogério Nogueira (PSDB) protocolou, nesta quarta-feira (12), um projeto de lei (PL) para regulamentar o uso do peeling de fenol. O texto foi enviado à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
No texto do PL, ainda em tramitação, é indicado que procedimentos do tipo sejam realizados por profissionais. “É necessário restringir a realização do procedimento estético denominado peeling de fenol aos profissionais médicos, preferencialmente com especialização em dermatologia ou cirurgia plástica.”
Relembre o caso
O projeto entra em cena após a morte de Henrique Chagas, de 27 anos, após ter realizado um procedimento de pelling em uma clínica de estética.
A responsável pelo estabelecimento, Natália Becker, foi indiciada pela Polícia Civil de São Paulo. Para a polícia, Natália confirmou ser esteticista e relatou que fez um curso livre com uma farmacêutica do estado do Paraná por meio on-line.
Curso online
Segundo as investigações, a farmacêutica Daniele Stuart ministrou o curso online.
A CNN entrou em contato na manhã desta quarta-feira (12) com o número de WhatsApp da clínica de Daniele, chamada Neo Stuart Estética e Saúde Integrada Curitiba, e foi informada sobre a interrupção. “Não estamos mais vendendo curso de fenol”, respondeu a pessoa que atendeu.
O curso aplicado por Daniele, intitulado “Aula de Peeling de Fenol Atenuado” encontra-se indisponível em uma plataforma de aulas online, segundo a qual, mais de 1.100 já fizeram a compra.
A descrição do conteúdo do curso dizia: “nessa aula exclusiva de peeling de fenol você irá entender como ele funciona, como fazer a aplicação correta e também as fórmulas de preparação de pele, do peeling, formula selante e pomada pós peeling”.