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    Alergia à vacina da dengue atinge menos de 0,01% dos imunizados, diz Ministério

    Pasta contabilizou 16 ocorrências graves em um universo de 365 mil doses aplicadas

    Débora BergamascoLeonardo RibbeiroIzaias Godinhoda CNN

    O Ministério da Saúde registrou pelo menos 16 casos de pessoas que tiveram alergia grave após tomar a vacina da dengue. Ninguém morreu. A informação consta em um documento elaborado pelos comitês responsáveis pelo assessoramento da pasta em assuntos relacionados à vacinação.

    Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, as reações foram notadas em um universo de 365 mil doses aplicadas.

    Isso representa dos 0,00004% dos vacinados e não há motivo para alarde, afirmou a ministra. “Há uma unanimidade da nossa área técnica de que os benefícios representam muito mais que risco”, disse nesta sexta-feira (8).

    Diante desse fato, foram feitas recomendações aos órgãos municipais e estaduais de saúde. A primeira delas é fazer a observação durante 30 minutos após a vacinação para quem tem histórico de alergia e 15 minutos para os demais vacinados, independentemente do tipo de dose.

    Em caso de reações de hipersensibilidade não grave após a primeira dose, segundo a nota técnica, a unidade de saúde precisa realizar avaliação clínica caso a caso para possibilidade de administração assistida da segunda dose.

    Para a aplicação de outras vacinas, após a da dengue, a orientação é aguardar um prazo. Para vírus inativado podem ser feitas 24 horas depois e para vacinas de vírus atenuado esperar quatro semanas.

    Ainda de acordo com o documento, é necessário “reforçar o cumprimento do protocolo de manejo de casos de hipersensibilidade e anafilaxia nos estabelecimentos de saúde que realizam vacinação”.

    Casos confirmados

    O Ministério da Saúde já registrou 1.318.336 casos prováveis de dengue em todo o Brasil. Até o momento 343 pessoas morreram e outros 775 óbitos são investigados.

    Proporcionalmente ao número de habitantes, o Distrito Federal continua com a maior incidência da doença, com 121.433 casos.

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