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    Advogado se passa por delegado em balada de SP e é preso

    No carro do advogado foram encontrados dois distintivos, um par de algemas, um coldre, um porta-carregador e uma pistola 9 milímetros

    Defesa do advogado nega que ele tenha se passado por delegado
    Defesa do advogado nega que ele tenha se passado por delegado Getty Images

    Dayres Vitoriada CNN*

    Em São Paulo

    Um advogado de 44 anos foi preso em flagrante na madrugada desta quinta-feira (23) após se passar por delegado de polícia em uma casa noturna localizada em Moema, na zona sul de São Paulo.

    Segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado, Celso Eduardo Martins Varella, se identificou como agente policial durante a madrugada. Funcionários da boate chamaram a polícia, que iniciou as buscas pelo advogado. Ele, porém, já havia deixado o local.

    De acordo com a Polícia Militar, Varella foi localizado com seu carro na avenida Ibirapuera às 4h36. Segundo a corporação, o advogado teria resistido à abordagem de maneira agressiva e novamente teria se identificado como delegado.

    Após vistoria dentro do veículo do advogado, foram encontrados dois distintivos, um par de algemas, um coldre, um porta-carregador e uma pistola calibre 9 milímetros. Todos esses itens foram apreendidos. O automóvel, além de blindado, contava com uma sirene e um aparato luminoso que simulava uma viatura descaracterizada.

    Ainda durante a prisão, Varella precisou ser contido pelos policiais militares após resistência. Ele teve ferimento na testa e precisou ser encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jabaquara para receber atendimento.

    Procurada pela CNN, a defesa de Celso Eduardo Martins Varella alegou que a abordagem contra seu cliente foi ilegal e violenta e que em nenhum momento ele se identificou como delegado de policia. Sobre a arma apreendida, a defesa afirma que a pistola possui registro e não estava municiada.

    “Ele passa por audiência de custódia ainda nesta quinta-feira no fórum criminal da Barra Funda e aguardamos pela sua liberdade”, informaram advogados Reinalds Klemps e Lincoln Rijkard.

    O caso foi registrado no 27º DP (Campo Belo) como posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

    * Sob supervisão