Adiamento visa segurança de estudantes, diz secretário de educação de SP
Governo de São Paulo adiou para 7 de outubro data de retorno às atividades presenciais


O secretário estadual da Educação de São Paulo, Rossieli Soares, afirmou que o adiamento da volta às aulas em São Paulo seguiu critérios de saúde e que não há atraso na preparação das escolas públicas paulistas para o retorno.
A volta às aulas, que estava prevista 8 de setembro, foi adiada para o dia 7 de outubro por decisão do governador do estado, João Doria (PSDB).
“Nós temos trabalhado sempre com aquilo que a Saúde determina. Quanto à segurança, quanto à proteger vidas, isso que é a prioridade”, disse Rossieli, em entrevista à analista da CNN Raquel Landim.
O secretário diz que a política de retorno opcional não vai prejudicar os alunos da escola pública. “Existe uma discussão sobre a vontade da comunidade sobre como se organizar, mas as nossas escolas estarão prontas já para 8 de setembro”, afirma.
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Entre os cuidados que estão sendo adotados, segundo o secretário, está o fornecimento de equipamentos de proteção e de termômetros para as escolas. Rossieli diz que durante o período em que as unidades estejam equipadas e as aulas não tenham voltado, algumas atividades extracurriculares podem ser retomadas.
Apesar do adiamento, o secretário Rossieli Soares afirma que a análise que faz de experiências internacionais mostra que “os benefícios têm superado os prejuízos” e que não há sinalização de que a reabertura provoque aumento nas contaminações.