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    Acolhimento de refugiados LGBTQIA+ deve ser mais humanizado, diz especialista

    À CNN Rádio, a diretora-presidente da Casa Miga Karen Arruda contou como é o trabalho da entidade, localizada em Manaus, que recebe estrangeiros e brasileiros

    Amanda Garciada CNN

    Este 20 de junho marca o Dia Mundial do Refugiado.

    A Casa Miga, entidade localizada em Manaus que recebe tanto estrangeiros quanto brasileiros LGBTQIA+, trabalha há 4 anos e meio com este público.

    Karen Arruda, que é diretora-presidente da organização, acredita que há espaço para “humanizar o processo” de acolhimento.

    “Todas as pessoas refugiadas que recebemos sofreram algum tipo de LGBTfobia no percurso dentro do nosso país”, disse, à CNN Rádio, no CNN Plural.

    Uma questão importante nesse sentido é o nome social: “Quando a pessoa chega em Manaus, precisa rever a documentação para solicitar o refúgio.”

    A especialista conta que, na Casa Miga, a maior parte dos refugiados é composta por pessoas jovens, entre 18 e 25 anos, mulheres trans ou homens gays.

    “O Brasil é um país um pouco mais livre do que outros da América Latina”, defendeu.

    Segundo ela, os refugiados “experimentam a liberdade” aqui e demoram a entender que “podem ser quem são 24 horas por dia.”

    Na entidade, Karen afirma que entenderam que os direitos básicos à alimentação e moradia “não são suficientes” e, portanto, apostam em cursos de português e capacitações para refugiados.

    Mais de 200 pessoas, entre refugiados e migrantes, já foram ajudadas pela instituição.

    *Com produção de Isabel Campos

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