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    “A única coisa que quero é justiça”, diz mulher atropelada enquanto beijava marido

    Marido morreu de traumatismo craniano e motorista embriagado vai responder processo em liberdade

    Felipe SouzaMaria Clara Alcântarada CNN , em São Paulo

    Familiares de Jonatan Ribeiro, que morreu atropelado enquanto beijava sua esposa na calçada na zona sul de São Paulo, no último domingo (20), pedem por justiça. A esposa da vítima, Cristiane Mendes, sofreu ferimentos no ombro e na cabeça, ficou internada e recebeu alta esta semana.

    Em audiência de custódia ocorrida na segunda-feira (21), a Justiça concedeu liberdade provisória ao acusado, Gabriel Souza Pereira. Ele terá que cumprir algumas restrições, como não frequentar bares, boates e afins.

    “Sempre fomos do bem, meu marido não bebia, não fumava. Só trabalhava e ia para casa. Tanto ele como eu. (O motorista) tirou a vida do meu marido, não conhecíamos ele, nem sabíamos quem era, só trabalhávamos e íamos para casa, nunca tivemos inimizade com ninguém. A única coisa que eu quero é justiça!”, afirmou Cristiane à CNN.

    A viúva e a mãe de Jonatan Ribeiro estão inconformadas com a decisão do Poder Judiciário que autorizou o motorista a responder o processo em liberdade. Gabriel Souza Pereira foi indiciado por homicídio culposo na direção de veículo e lesão corporal culposa na direção de veículo.

    “A minha nora está muito machucada. Quebrou o ombro e sofreu uma pancada muito forte na cabeça. Agora eu estou cuidando dela, na casa que era deles”, disse a mãe Jonatan, Rosilene Ribeiro.

    O motorista foi preso em flagrante por apresentar sinais de embriaguez. Testemunhas informaram que o condutor do carro sofreu uma tentativa de linchamento e foi salvo pela Polícia Militar.

    As duas vítimas foram arrastadas pelo veículo, enquanto o cachorro conseguiu desviar sem ser atingido.

    Veja também: Homem é preso após atropelar nove pessoas em calçada

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