A promessa de Bolsonaro a Biden: o que falta para zerar o desmatamento ilegal?
A promessa é clara: o governo brasileiro se compromete a eliminar o desmatamento ilegal até 2030. A carta de Jair Bolsonaro ao presidente americano, Joe Biden, marca o primeiro compromisso ambiental de sua gestão, que, nos últimos anos, foi marcada por exonerações em órgãos como o ICMBio e o Ibama, por mudanças na legislação de áreas protegidas e por polêmicas envolvendo o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Na mais recente dessas polêmicas, Salles foi alvo de uma notícia-crime encaminhada pelo superintendente da Polícia Federal no Amazonas. Na última quarta-feira (14), o delegado pediu que o ministro do Meio Ambiente fosse investigado por defender madeireiros ilegais. No dia seguinte, o novo diretor-geral da PF decidiu substituir o superintendente do Amazonas.
Neste episódio do E Tem Mais, Carol Nogueira fala sobre a promessa de zerar o desmatamento do Brasil em nove anos e questiona até onde discurso e prática têm se encontrado no governo Bolsonaro quando a pauta é o meio ambiente. Quem participa da conversa é Paulo Moutinho, pesquisador sênior do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia). Moutinho fala dos erros e acertos do Plano Amazônia, o novo projeto do governo federal para proteção do bioma. Por fim, o pesquisador bate o martelo: a promessa na carta a Biden é ambiciosa ou poderíamos zerar o desmatamento muito antes disso?
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