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    20% dos brasileiros ainda acreditam que homossexualidade é doença, diz pesquisa

    À CNN Rádio, a diretora-executiva da IO Diversidade Rachel Rua, responsável pelo estudo, avaliou que o preconceito se manifesta devido a diferentes tipos de desconhecimento

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    Amanda Garciada CNN

    Uma pesquisa do Instituto Locomotiva para a IO Diversidade apontou que 2 a cada 10 brasileiros ainda acreditam que a homossexualidade é uma doença.

    O levantamento aconteceu entre maio e junho deste ano, online, com 1574 participantes de todo o Brasil.

    À CNN Rádio, a diretora-executiva da IO Diversidade Rachel Rua destacou ainda que, dentre o grupo que acredita que a orientação sexual é doença, 4 em 10 respondentes acham que ela pode ser “curada.”

    “O comportamento sexual humano é mais amplo do que a heterossexualidade, que é o modelo hegemônico e mais aceito pela sociedade”, ponderou.

    Segundo ela, tudo o que foge da ideia de “natural”, a sociedade classifica como desvio: “Isso não é verdade, a homossexualidade é um comportamento tão natural quanto a heterossexualidade, não é uma escolha.”

    O estudo aponta ainda que 45% dos entrevistados não sabem o que é uma pessoa transgênero.

    “O preconceito se expressa também pelo desconhecimento, que pode ser apenas ignorância sobre o tema ou resistência de conhecer o outro”, disse Rachel.

    7 em cada 10 participantes da pesquisa também disseram acreditar que é mais difícil para as pessoas LGBTQIA+ se inserirem no mercado de trabalho.

    E 90% dos entrevistados afirmaram que as pessoas LGBTQIA+ sofrem violência e preconceito no Brasil.

    “40% afirmam que não aceitariam filho que mudasse de gênero, que se reconhecesse trans ou não-binária, é um tabu, é preciso de informação e políticas públicas para reverter este quadro”, completou.

    *Com produção de Isabel Campos