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    Pet internado? Confira quatro dicas do que fazer nesses casos

    O momento difícil para o bichinho e os tutores pode ser facilitado com algumas ações

    Giovana Christda CNN

    O momento em que um animal de estimação precisa ser internado frequentemente causa tensão tanto para o bichinho, que sofre por estar longe da família, quanto para os tutores, que esperam notícias sobre a recuperação do pet.

    Entretanto, é necessário prestar atenção a alguns pontos importantes do local e do comportamento do animal antes e durante a hospitalização. O Dr. Igor Soffo, supervisor do Hospital Veterinário do Centro Universitário Max Planck, em Indaiatuba, deu dicas sobre o que fazer quando seu pet precisar de atendimento.

    Primeiros sinais de alerta

    Alguns comportamentos do animal devem acender alertas para a necessidade de levá-lo até um veterinário ou um hospital de emergência.

    Dificuldade respiratória, sangramentos, convulsões, desidratação severa, dor intensa, perda de consciência e dificuldade para urinar ou defecar são alguns deles.

    “Sinais como mucosas esbranquiçadas, febre alta e alterações neurológicas são claros indicativos de que o animal precisa de cuidados intensivos. Quanto mais rápida for a intervenção veterinária, maiores as chances de recuperação”, disse Soffo.

    O que um hospital precisa ter?

    Para dar a assistência necessária ao pet, o estabelecimento precisa ter um atendimento 24 horas com presença em tempo integral de veterinários e enfermeiros para atender às necessidades do animal.

    Além disso, o local deve ter equipamentos suficientes para tratar o bichinho e materiais hospitalares higienizados individualmente. Uma estrutura confortável para acomodar o pet também é um ponto importante a ser observado.

    O veterinário indica que seja feita uma pesquisa prévia sobre o estabelecimento na internet para checar a reputação do local. “Desconfie de valores muito abaixo do mercado e promessas de sucesso milagrosas. A qualidade do serviço precisa ser prioridade”, comentou.

    Objetos que podem ajudar

    Ao ficar sem os tutores durante a internação, o pet pode sofrer de ansiedade de separação, mas alguns objetos familiares auxiliam no processo, tornando-o menos doloroso.

    Entre os itens, cobertores e brinquedos podem aumentar o conforto do bichinho no hospital — mas é importante tomar cuidado com a higienização desses objetos.

    Ainda, alguns hospitais permitem que seja dada a ração habitual do animal, outra ação que pode diminuir o estranhamento do pet no ambiente.

    Atenção às recomendações de alta

    Ser liberado para ir para casa não significa que o animal pode voltar à sua rotina ou que ele está completamente recuperado.

    É importante prestar atenção às recomendações que o veterinário faz no momento da alta e segui-las à risca para evitar que o pet seja internado novamente.

    A recuperação completa do animal de estimação depende de mais cuidados como exames, tratamentos complementares e tempo de observação — retornando com o bichinho ao veterinário se apresentar qualquer sinal de piora.

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