Obra do arranha-céu mais alto do Japão é concluída em Tóquio
Torre, com bordas levemente curvas e uma coroa que lembra pétalas de flores, atinge 330 metros de altura, com 64 andares


O novo edifício mais alto do Japão está pronto – e o arranha-céu faz parte de uma extensa “aldeia urbana moderna” no centro de Tóquio, após anos em construção.
A torre, com bordas levemente curvas e uma coroa que lembra pétalas de flores, atinge 330 metros de altura, com 64 andares. Esse número supera o arranha-céu Abeno Harukas, em Osaka, agora o segundo edifício mais alto do Japão, com 300 metros de altura.
A conclusão da torre, anunciada na segunda-feira (3), aproxima o amplo complexo de Azabudai Hills de sua inauguração programada para o outono. O projeto está em construção desde 2019, faltando apenas os “retoques finais” para os próximos meses, de acordo com um comunicado de imprensa da incorporadora Mori Building Co.
O edifício, um dos vários dentro do empreendimento, será multifuncional, abrigando residências de hotéis de marca, espaços de escritórios, um centro médico universitário, lojas de varejo e restaurantes, além da maior escola internacional no centro de Tóquio, de acordo com o comunicado.
Abrangendo uma área de mais de 8 hectares, o projeto visa revitalizar o bairro, com outras instalações no local, incluindo um spa, academias de ginástica, uma galeria de arte e um museu. As várias estruturas formarão uma “cidade dentro da cidade”, disseram os desenvolvedores.
“Para acomodar o tráfego local, até construímos novas estradas que atravessam o complexo”, de acordo com o site. Espera-se que o desenvolvimento mais amplo acomode cerca de 20 mil funcionários e 3.5 mil residentes, juntamente com uma projeção de 25 a 35 milhões de visitantes por ano.
As torres foram projetadas pelo escritório de arquitetura norte-americano Pelli Clarke & Partners. O Heatherwick Studio, do Reino Unido, projetou uma das estruturas baixas do empreendimento.
Os arquitetos que trabalharam no projeto anteriormente disseram à CNN que os interiores residenciais homenageiam o artesanato e o estilo de vida japoneses, como a maneira como as casas japonesas geralmente são dispostas.
O Japão já foi conhecido por seus avanços tecnológicos e rápido desenvolvimento urbano, embora muitos de seus arranha-céus mais altos tenham sido construídos antes da virada do século.
Enquanto isso, outros países correram à frente, construindo horizontes cada vez mais altos – o arranha-céu Azabudai Hills ainda é ofuscado por torres em Nova York, Taiwan e Dubai, e em breve terá concorrência nas proximidades, com um novo edifício inspirado em tochas em Tóquio. Com 390 metros (quase 1.280 pés), a Torch Tower aparecerá acima das colinas de Azabudai quando for concluída, em 2027.
O desenvolvimento em torno dessa torre também visa incorporar vegetação e terrenos abertos e se tornará “o maior quarteirão” da capital japonesa, de acordo com seu site.