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    Novidade na SP-Arte, obras em NFT fazem pouco sucesso na feira

    Algumas galerias apresentaram opções de obras virtuais, mas visitantes preferiram mesmo as físicas

    Thayana Nunesda CNN

    Um público jovem e interessado em arte, famílias com crianças e muitos curiosos estavam entre as 25 mil pessoas que visitaram o Pavilhão da Bienal do Parque Ibirapuera, em São Paulo, durante os cinco dias da SP-Arte, Festival Internacional de Arte de São Paulo, realizado na última semana.

    A 18ª edição do evento, a primeira totalmente presencial desde o início da pandemia, teve grande presença de público, segundo a organização – no sábado à tarde, já não havia ingressos para o dia seguinte -, e contou com a participação de 133 galerias nacionais e internacionais, além de editoras.

    A novidade nos estandes foi um assunto que vem ganhando cada vez mais espaço entre os colecionadores, as obras virtuais em NFTs, apresentadas por algumas galerias, como a Kogan Amaro, de São Paulo.

    No entanto, segundo os galeristas, a curiosidade foi maior do que o interesse pela compra. A galeria Kogan Amaro vendeu 20 obras, todas físicas.

    Com o intuito de educar as pessoas em relação aos NFTs, outra galeria, a Tropix, distribuiu 1.000 NFTs aos visitantes que passaram pelo estande. O NFT (token não fungível, tradução livre) é espécie de certificação digital que cede a titularidade de uma obra de arte a um comprador.

    Espaço da galeria Kogan Amaro na SP-Arte/ Reprodução/Instagram

    De acordo com o evento, algumas galerias como a Fortes D’Aloia & Gabriel venderam “praticamente todas as obras” no primeiro e no segundo dia. A Fortes D’Aloia levou para a SP-Arte artistas como Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Anderson Borba, Leda Catunda e Luiz Zerbini.

    Adriana Varejão, aliás, atualmente em exposição na Pinacoteca de São Paulo, a maior mostra de sua carreira, teve todas as suas obras presentes vendidas – o preço médio de uma peça da artista é de R$ 6 milhões.

    Obra Blue Sauna, de Adriana Varejão / Divulgação

    E não era difícil encontrar na feira estrangeiros conversando com os galeristas. Segundo a SP-Arte, foram 30 colecionadores de fora do país visitando a Bienal.

    Entre as galerias internacionais estava a Opera Gallery, de Miami, que vendeu um quadro da dupla brasileira OSGEMEOS para um colecionador americano.

    Na Carbono, outra dupla de artistas se destacava: Arnaldo Antunes e sua mulher Marcia Xavier, que lançaram duas obras especiais para o Dia dos Namorados. Ele, a “Alegria Circular”, e ela, a “Avalanche”. Interativas, chamaram a atenção de quem passeava pelo evento.

    Obra de Arnaldo Antunes, em exposição na Carbono Galeria/ Bruno Leão/Divulgação

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