Mais de 80% da Geração Z acredita que “memes” facilitam conexões, diz estudo
Pesquisa também descobriu influência dos memes para além do convívio na internet; saiba mais
Um estudo elaborado com mais de 1400 pessoas da Geração Z apontou que mais de 80% dos ditos “zoomers” acreditam que usar “memes” no cotidiano facilita as conexões com outras pessoas. O estudo foi elaborado pelo InstitutoZ, uma iniciativa da Trope, consultoria de Geração Z, em coautoria com a empresa Saquinho Mídias Criativas.
“Meme” é uma expressão utilizada para se referir ao fenômeno de “viralização” de um vídeo, imagem, frase, entre outros, qualquer geralmente de teor cômico.
Segundo a pesquisa, os memes não estariam presentes apenas nas redes sociais e interações virtuais, visto que 46% dos participantes disseram que os levam para seus convívios presenciais.
A pesquisa foi dividida em duas etapas, a primeira com perguntas para criadores de páginas de memes com expertise no tema e que alcançam altos números na web, como @southamericamemes; @meltedvideos; @badvibesmemes e @eulucaspaiva.
Na segunda parte da pesquisa, foi feito um formulário online para que fosse possível ouvir o público-alvo, ou seja, pessoas que realmente consomem memes diariamente. Responderam ao documento 1.479 pessoas entre 13 e 27 anos, recorte considerado pelos pesquisadores.
Outro dado da pesquisa apontou que mais de 50% da GenZ concorda que os memes contribuem para o senso de pertencimento em comunidades.
O InstitutoZ também constatou que 35% da Geração Z considera o Instagram como a plataforma onde mais consomem memes, seguido pelo TikTok com 20%, YouTube com 18% e X (Twitter) com 14%. Já quando se trata da motivação por trás do consumo dos memes, a diversão é o principal motivo, com 92% dos respondentes concordando com essa afirmação.
“É inegável que o meme é uma ferramenta de conexão de comunidades, que partilham de interesses em comum, e por isso fazem parte do dia a dia desse público. O meme funciona como linguagem de associação, permite expressar ideias complexas mesmo na ausência de palavras corretas e cria pertencimento entre grupos de pessoas que partilham as mesmas referências”, finalizou.