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    João Carlos Martins: “A Semana de Arte Moderna significa liberdade de expressão”

    Para o maestro e pianista, a grande contribuição da Semana de 22 foi a manifestação e participação do público na arte brasileira; confira entrevista exclusiva à CNN

    Da CNN Brasil

    A Semana da Arte Moderna é um dos maiores marcos da história da cultura brasileira. É assim que o Especialista CNN em cultura, o maestro e pianista João Carlos Martins, descreve o evento que aconteceu há 100 anos, no Theatro Municipal de São Paulo, e que marcou todas as artes para sempre no Brasil.

    Nessa conversa com a CNN, com direito a um pocket show privado de Martins, ele analisa a Semana de 22 sob três aspectos: sua importância, sua polêmica, além da lenda que se formava. Para ele, a grande soma que o evento trouxe foi a manifestação do público, que participou, positiva ou negativamente, dos concertos de música ou poesia, das palestras e das conferências, tudo encabeçado por grandes nomes como Oswald de Andrade.

    Martins também lembra da importância de Heitor Villa-Lobos, que não foi um dos idealizadores do evento, mas que participou e contribuiu com sua música, ao incluir em cantigas do folclore brasileiro o seu DNA.

    “Todas essas contribuições foram importantes para o crescimento cultural do nosso país. E espero que a gente continue uma caminhada em direção ao infinito. Precisamos comemorar a Semana de Arte Moderna, pois ela significa liberdade de expressão.”

    Aproveite para ouvir o primeiro episódio da série especial de podcasts da CNN sobre a Semana de Arte Moderna de 22:

    O primeiro episódio apresenta uma contextualização da cultura brasileira em meio às transformações sociais e políticas do século 20. A cultura brasileira sofria forte interferência do que era produzido na Europa – assim como a vida nas cidades, em franco processo de urbanização. As comemorações pelo Centenário da Independência do Brasil incentivaram um grupo de artistas de São Paulo a pensar em um movimento organizado pelo desenvolvimento de uma arte mais livre e independente.