Dia de Los Muertos: conheça La Catrina, ícone da celebração mexicana
Celebração começa no final de outubro, segue pelo dia 1º de novembro, que é dedicado às almas das crianças, e se encerra em 2 de novembro, em homenagem aos espíritos dos adultos
Anualmente, o México celebra “La Catrina“, a Deusa da Morte, em uma das festas mais populares e emblemáticas do país, além de ícone central do tradicional “Dia dos Mortos” (ou Día de Los Muertos, em espanhol). Desde 2003, a festividade é reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Entre os dias 1º e 2 de novembro, a população enfeita as ruas do país com muitas cores, papeis picados, flores, músicas, roupas tradicionais e, claro, inúmeras caveiras, unindo tradições indígenas locais e católicas.
“Os europeus colocaram algumas flores, ceras e velas. Os indígenas acrescentaram o incenso, a comida e a flor de calêndula (Zempoalxóchitl)”, explica o Instituto Nacional dos Povos Indígenas do México (INPI).
Os preparativos são iniciados no fim de outubro. Em 1º de novembro, o dia é dedicado às almas das crianças e, em 2 do mesmo mês, saúda os espíritos dos adultos.
Na intimidade dos lares e cemitérios, são preparadas oferendas com fotos dos entes já falecidos para estabelecer uma espécie de guia para que, segundo a tradição, os espíritos possam visitar seus parentes vivos nestes dias. Para isso, frutas, pães, bebidas, incensos, velas e outros adornos tradicionais da data são oferecidos em abundância.
Quem é La Catrina?
La Calavera Garbancera, seu nome original, foi criada em meados de 1910 pelo pintor, ilustrador e caricaturista mexicano José Guadalupe Posada, tornando-se um dos maiores ícones do país no mundo, segundo informações do portal Biblioteca Central e do governo do México. É importante notar que a representação original de La Catrina, como é conhecida atualmente, foi feita em metal pelo artista.
“La Calavera Garbancera” é um termo utilizado para descrever pessoas que, mesmo descendentes de indígenas, deixavam de vender alimentos tradicionais como o milho para vender grão-de-bico, visando dar um ar europeu aos negócios, renegando a sua própria raça e cultura.
Originalmente, la Calavera não se utilizava de vestimentas, apenas um chapéu mexicano tradicional. A imagem foi interpretada por Posada como uma crítica à pobreza na qual vivia o povo mexicano na época.
Em 1947, o muralista Diego Rivera retratou a personagem com as vestimentas utilizadas atualmente, dando um ar de elegância ao desenho e a batizando de “La Catrina”, no mural “Sonho de uma tarde de domingo na Alameda Central”.
Desde então, as imagens da deusa da morte, com roupas coloridas, maquiagens e pinturas tradicionais, estão presentes em todo e qualquer altar daqueles que celebram o Dia dos Mortos.
Divindade imprescindível
Atualmente, segundo afirma o site do governo mexicano, não existe entidade mais representativa do Dia dos Mortos do que La Catrina, sendo uma das fantasias e maquiagens mais utilizadas nos festivais do país.
“La Catrina deixou de ser um mero desenho no papel para se tornar um elemento totalmente vivo da cultura mexicana”, diz a página oficial de turismo do governo sobre o Dia dos Mortos.
@pinkupcosmetics Va muy coqueta la Catrina Pink, a todo color y mucho reir… 🌸💀 Muy entusiasmada la vi, ¡trae tacones, Long Lasting y mucho bling bling! ✨ #MaquillajeDeCatrina #Halloween #PinkUp #Cosmetics #PinkLover #Hermosas #tiktok
@alexabeautyy Respuesta a @Alexa Beauty🎨 Un año más, otra catrina más🌹 ¿Les parece bien el nivel fácil? #catrina #maquillaje #halloween #tutorial #diademuertos #mexico
@franduartemakeup La Catrina 💀🌹 #makeup #halloween