Conheça Catarina Mina e Reptilia, marcas estreantes na SPFW N57
Primeira edição de 2024 está marcada entre os dias 9 e 14 de abril; saiba tudo
A temporada de moda nacional entra a cena com a SPFW N57, marcada entre os dias 9 e 14 de abril, diretamente das salas do Iguatemi São Paulo e JK Iguatemi, além de outros locais icônicos da capital paulista.
Nesta edição, serão 27 desfiles, com estreias de duas marcas: Catarina Mina, que há 18 anos tem como base o artesanato, tecidos sustentáveis e o trabalho com mulheres e a Reptilia, conhecida por conectar processos artesanais e inovações tecnológicas de maneira funcional e prática.
Abaixo, a CNN adianta tudo o que você precisa saber sobre as apresentações das estreantes na temporada.
Catarina Mina
Com direção criativa de Celina Hissa, também fundadora da etiqueta, a marca cearense visa fortalecer mais de 10 linguagens artesanais e saberes manuais, concentrando seus esforços em prol de uma moda diferente.
Para além de focar em quem produz, a ideia é questionar, repensar, refletir e tomar decisões com base no pensamento coletivo.
Na SPFW, uma homenagem às artesãs do Ceará
No dia 12 de abril, a marca fará sua estreia na SPFW N57 sob o tema “Guardiãs da Memória”. A proposta é homenagear as artesãs que preservam e repassam para as novas gerações a tradição do ofício.
“Não existe artesanato sem as artesãs, o nosso desfile é uma homenagem a elas. Estamos entusiasmadas em trazer nossa visão de trabalho para a passarela”, conta Celina.
A marca, que há 18 anos visa e promove ações para valorizar e preservar a prática artesanal, tem trabalhado em estreita colaboração com artistas locais para a produção manual de suas peças, fortalecendo a criação de vestíveis para além dos acessórios e joias.
Na passarela, a coleção contará com cerca de 40 looks feitos à mão, com seis técnicas artesanais: filé, bilro, labirinto, palha de carnaúba, vibra de croá, bordado e o crochê – carro chefe – combinadas com a alfaiataria que integra a seda e o linha puros – novidade que será apresentada no desfile.
Reptilia
Sob o comando da arquiteta curitibana Heloisa Strobel, criadora da marca, a Reptilia carrega como norte de seu trabalho a máxima “forma e função”, apostando na produção ética e sustentável.
Com design voltado para rotinas urbanas, o olhar da etiqueta, que já soma dez anos, é voltado para as mais diversas possibilidades de modelos versáteis, desmontáveis e multifuncionais. Moda brasileira para o vestir atemporal é como se define a marca.
Passagem do tempo e condição feminina na SPFW
Com a coleção intitulada de “Indelével”, a Reptilia estreia na passarela da SPFW em 10 de abril, sob a assinatura de Heloisa Strobel.
A partir de diferentes texturas com matéria-prima essencialmente brasileira, o público irá acompanhar uma atmosfera modernista, explorando peças funcionais e ao mesmo tempo escultóricas. Minimalistas e sem ornamentos, as composições contam uma história de sua própria estrutura.
“Além desse DNA que vem da arquitetura, nessa coleção estou explorando a passagem do tempo, que é mais do que um tema, é um questionamento pessoal que venho fazendo como mulher, como criadora e como empresária no mundo da moda”, conta Heloisa.
Com o pensamento agênero, a coleção traz novas peças em 36 looks que abordam aquilo que não desaparece com o tempo. A influência de tais questionamentos também avança até a escolha do casting – marcado por modelos 40+, que representam uma parte considerável do público da marca.
