Astrologia e simbolismo da Páscoa: período pede mais responsabilidade espiritual
Data é celebrada no país no dia 31 de março; entenda os símbolos e significados da celebração
A Páscoa é uma data de profundo significado espiritual e simbólico para muitas culturas e tradições religiosas. Assim como o Natal, é uma das mais importantes festividades para os cristãos, pois traz em sua simbologia todo o caminho percorrido por Jesus Cristo, de sua condenação até a ressurreição e ascensão aos céus.
Para os judeus, por exemplo, a data relembra a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito. No entanto, além dos contextos religiosos, também carrega consigo uma rica simbologia oriunda de antigas tradições pagãs.
Nos tempos antigos, muitos rituais de fertilidade eram feitos em comemoração ao início da primavera, estação que trazia o símbolo da libertação por meio de novas colheitas, conforme nos explica Eunice Ferrari, astróloga, estudiosa, além de psicoterapeuta, consultora e especialista em meditação.
Perspectiva astrológica
Astrologicamente, a data é marcada por eventos celestes significativos. Geralmente ocorre no primeiro domingo após o equinócio de primavera no hemisfério norte (ou de outono no hemisfério sul), coincidindo com a entrada do Sol no signo de Áries.
Este momento astral, de acordo com Eunice, é crucial, pois representa o início do novo ano astrológico e é simbolicamente associado ao renascimento e à energia de Áries, o signo do zodíaco que representa iniciativa e novos começos.
“Em 2024, a Páscoa ocorre em 31 de março, fim da fase cheia da Lua, que estará no signo de Sagitário, um signo de religiosidade e espiritualidade, destacando a importância do renascimento espiritual durante este período. A tensão entre Saturno e a Lua nesse dia sugere uma chamada à responsabilidade espiritual, convidando-nos a refletir sobre nossos caminhos e compromissos pessoais”, explica.
Derivada do hebraico “Pesach”, a Páscoa denota uma passagem, refletindo tanto o sentido cristão quanto judaico da data. Com isso, a astróloga enfatiza que o período continua a ser um momento de renovação e expansão da consciência para muitos. “É uma oportunidade para reconectar-se com o sagrado, seja por meio de tradições religiosas ou de uma compreensão individual da espiritualidade de cada um”, conta
Ovos, coelhos, flores e cruz
Eunice afirma que para os pagãos, ainda na Antiguidade, o ovo era o símbolo da fonte da vida e, o coelho, o da fertilidade e da multiplicação da espécie, ambos indicando renovação e esperança. Desta maneira, tornou-se um período propício para refletir sobre quais aspectos de nossa vida estão prontos para serem “chocados” e manifestados.
Já as flores são símbolos de beleza e renascimento, que reforçam a importância de nutrir os relacionamentos e apreciar a beleza que nos rodeia. Enquanto isso, a cruz, aos cristãos, representa a morte e a ressurreição de Jesus Cristo.