76% dos solteiros esperam flertar mais neste verão, aponta pesquisa

Os quase dois anos de pandemia de Covid-19 e, consequentemente, das medidas de isolamento social trouxeram aos brasileiros o desejo ainda maior de conhecer outras pessoas.

Um levantamento do Inner Circle, aplicativo global de relacionamento, mostra que 76% dos solteiros esperam flertar mais neste verão, em comparação com a mesma época de anos anteriores. A pesquisa, que foi divulgada nessa semana, contou com a participação de duas mil pessoas.

“As pessoas que cumpriram os protocolos de isolamento nos últimos quase dois anos estão animadas para voltar a ir a encontros, apesar ainda do receio que a situação epidemiológica piore por conta de novas variantes e que seja necessário passar mais um período isolados”, ressalta um trecho da pesquisa.

Os encontros amorosos, no entanto, só serão possíveis graças ao avanço da vacinação contra o novo coronavírus no país, segundo o levantamento.

Isso porque 82% dos brasileiros solteiros afirmam que só estão dispostos a conhecer outras pessoas por conta da boa cobertura vacinal obtida no Brasil.

“Nós vivemos durante muito tempo em um momento pandêmico e, com isso, as pessoas querem e precisam voltar a se relacionar com as outras, isso é um fato, não só no Brasil como no mundo inteiro.

As pessoas, depois desse tempo isoladas, querem voltar a se sentir acolhidas pelos outros, nós somos seres sociais, precisamos conversar e interagir”, destaca a psicóloga, Heidi Araújo.

A pesquisa também mostra que para 60% dos solteiros no Brasil ter o esquema vacinal contra Covid-19 completo é um pré-requisito inegociável para a realização do encontro.

Atualmente, mais de 90% da população vacinável recebeu ao menos uma dose do imunizante. Já 80% da população tomaram duas doses da vacina, o que corresponde 139,4 milhões de pessoas.

Número de casamentos desabam e divórcios aumentam

Com a pandemia de Covid-19, o número de registros de casamentos civis no Brasil caiu em média 26,1%, em comparação com momentos antes da crise sanitária.

Trata-se da maior queda da série histórica das Estatísticas do Registro Civil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que foi iniciada em 1974.

Na outra direção, o número de divórcios aumentou mais que 50%, segundo levantamento do Colégio Notarial do Brasil (CNB/CF).

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