Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Zelensky pede que EUA ajudem com adesão da Ucrânia à Otan

    Presidente apelou ao governo Biden que converse com aliados europeus

    Dan Peleschukda Reuters

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu neste domingo (1°) ao governo dos Estados Unidos que ajude a convencer os integrantes da Organização do Tratado do Atlântico do Norte (Otan), a aliança militar ocidental, a convidar a Ucrânia para fazer parte do bloco.

    O governo ucraniano quer que os integrantes da Otan façam um convite em uma reunião da aliança em Bruxelas nesta semana, enquanto a guerra na Ucrânia se aproxima da marca de três anos e a Rússia obtém ganhos no campo de batalha.

    Zelensky falou a jornalistas em Kiev ao lado do novo presidente do conselho de Estados-membros da União Europeia, Antonio Costa, que viajou para o país no seu primeiro dia no cargo para demonstrar apoio contra a Rússia.

    O líder ucraniano, que vem ajustando as posições da Ucrânia antes de Donald Trump suceder Joe Biden em janeiro, reconheceu que alguns aliados da Otan ainda estão cautelosos em convidar Kiev para se juntar à aliança.

    “Faltam dois meses para o atual governo dos Estados Unidos. Eles têm influência sobre os poucos céticos europeus em relação ao nosso futuro (na Otan)”, pontuou.

    Trump criticou a escala do apoio dos EUA à Ucrânia e prometeu acabar com a guerra rapidamente, sem dizer como.

    Entenda a Guerra entre Rússia e Ucrânia

    A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e entrou no território por três frentes: pela fronteira russa, pela Crimeia e por Belarus, país forte aliado do Kremlin.

    Forças leais ao presidente Vladimir Putin conseguiram avanços significativos nos primeiros dias, mas os ucranianos conseguiram manter o controle de Kiev, ainda que a cidade também tenha sido atacada. A invasão foi criticada internacionalmente e o Kremlin foi alvo de sanções econômicas do Ocidente.

    Em outubro de 2024, após milhares de mortos, a guerra na Ucrânia entrou no que analistas descrevem como o momento mais perigoso até agora.

    As tensões se elevaram quando o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o uso de um míssil hipersônico de alcance intermediário durante um ataque em solo ucraniano. O projétil carregou ogivas convencionais, mas é capaz de levar material nuclear.

    O lançamento aconteceu após a Ucrânia fazer uma ofensiva dentro do território russo usando armamentos fabricados por potências ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França.

    A inteligência ocidental denuncia que a Rússia está usando tropas da Coreia do Norte no conflito na Ucrânia. Moscou e Pyongyang não negam, nem confirmam o relato.

    O presidente Vladimir Putin, que substituiu seu ministro da Defesa em maio, disse que as forças russas estão avançando muito mais efetivamente – e que a Rússia alcançará todos os seus objetivos na Ucrânia, embora ele não tenha dado detalhes.

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse acreditar que os principais objetivos de Putin são ocupar toda a região de Donbass, abrangendo as regiões de Donetsk e Luhansk, e expulsar as tropas ucranianas da região de Kursk, na Rússia, das quais controlam partes desde agosto.

    Tópicos