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    Zelensky diz que Ucrânia está pronta para entrar na UE, mas precisa de mais armas

    Presidente ucraniano se encontrou nesta quinta-feira (16) com líderes da Alemanha, França, Itália e Romênia

    Jonny HallamYulia Kesaievada CNN , em Atlanta e em Kyev

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensk, disse nesta quinta-feira (16) que a invasão da Rússia tem o objetivo de “quebrar o país e destruir toda a Europa através da Ucrânia”.

    Durante uma coletiva de imprensa conjunta em Kyiv com o chanceler alemão, Olaf Scholz, o presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, e o presidente romeno, Klaus Iohannis, Zelensky afirmou a seus colegas que o ataque russo equivalia a um ataque a toda a Europa:

    “A Rússia quer demonstrar que a Europa unida é incapaz de ser eficaz e que os valores europeus não funcionam para proteger a liberdade. Podemos e devemos quebrar esse cenário e provar a eles que a Europa continuará livre, democrática e… unida”, sugeriu.

    Zelensky disse que a melhor maneira de demonstrar “nossa posição comum e forte” é apoiar a integração da Ucrânia à União Europeia, acrescentando que o status do país como candidata à adesão à UE “pode ​​ampliar historicamente a liberdade na Europa e se tornar uma das principais decisões europeias do grupo no primeiro terço do século 21.”

    O presidente ucraniano disse que o país está pronto para se tornar um membro da UE.

    Entendemos que o caminho para a União Europeia é realmente um caminho e não é um passo. Mas esse caminho deve começar, e estamos prontos para trabalhar para que nosso Estado se transforme em membro pleno da União Europeia. Os ucranianos já conquistaram o direito de embarcar neste caminho.

    Ele ainda pediu aos líderes que dessem ao seu país uma adesão rápida ao bloco por meio de um “procedimento abreviado” para combater a agressão russa.

    Zelensky alegou que o número total de mísseis russos usados ​​contra a população civil na Ucrânia “já atingiu 3.000 este mês”, acrescentando que quanto mais cedo a Ucrânia receber armas mais poderosas do Ocidente, mais rápido será capaz de acabar com os ataques russos.

    “Cada lote desses suprimentos equivale a ucranianos resgatados. E cada dia de atraso ou adiamento de decisões é uma chance para os militares russos matarem civis ou de destruir as nossas cidades. Há uma conexão direta: quanto mais armas poderosas tivermos, mais rápido poderemos libertar nosso povo e libertar nossa terra.”

    Primeiro-ministro da Ucrânia promete reconstruir Ucrânia

    O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, prometeu “reconstruir tudo” depois de visitar a cidade ucraniana de Irpin, nos arredores da capital Kiev e devastada pela guerra. “Vamos reconstruir tudo. Destruíram os jardins de infância, destruíram os jardins das crianças. Tudo será reconstruído. Eles já começaram esse processo”, disse Draghi. Durante o encontro, o presidente da França, Emmanuel Macron, confessou que deseja ver a Ucrânia retomar o controle da Crimeia como parte de uma vitória militar contra a Rússia.

    Ajuda militar para a Ucrânia não é provocação, diz secretário-geral da Otan

    Sobre a ajuda militar concedida pela Otan à Ucrânia, o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, alegou que a atitude não é “uma provocação” à Rússia, mas sim um apoio a um Estado independente. Quando perguntado sobre as declarações do papa Francisco no início desta semana de que a guerra na Ucrânia “talvez tenha sido de alguma forma provocada ou não evitada”, ele respondeu que a Otan é “uma aliança defensiva e a guerra é a guerra do presidente Putin”.

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