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    Zelensky diz que Rússia usará mísseis iranianos para possíveis ataques à Ucrânia

    Mais de 4,5 milhões de consumidores estão sem energia em Kiev e em outras seis regiões por causa dos ataques russos, disse presidente ucraniano neste domingo (6)

    Mariya Knightda CNN

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que a Rússia pretende usar mísseis iranianos para possíveis ataques à infraestrutura da Ucrânia, especialmente o setor de energia do país.

    Mais de 4,5 milhões de consumidores estão sem energia em Kiev e em outras seis regiões por causa dos ataques russos, disse Zelensky em seu discurso noturno deste domingo (6).

    “Também entendemos que o estado terrorista está concentrando forças e meios para uma possível repetição de ataques em massa em nossa infraestrutura. Em primeiro lugar, energia”, disse Zelensky. “Em particular, para isso, a Rússia precisa de mísseis iranianos”, disse o presidente ucraniano, acrescentando que a Ucrânia está “se preparando para responder”.

    Ele também disse que no domingo, os russos “usaram drones de ataque iranianos novamente”, mas não forneceu mais detalhes.

    “O mundo inteiro saberá que o regime iraniano ajuda a Rússia a prolongar esta guerra”, disse Zelensky.

    “Se não fosse o fornecimento iraniano de armas ao agressor, estaríamos mais perto da paz agora”, continuou ele. “E isso significa mais perto de uma solução completa para a crise alimentar.”

    Alguns antecedentes: o Irã está se preparando para enviar aproximadamente mil armas adicionais, incluindo mísseis e mais drones de ataque, para a Rússia, disseram autoridades de um país ocidental que monitora de perto o programa de armas do Irã à CNN.

    A remessa está sendo monitorada de perto porque seria a primeira instância do Irã enviando mísseis guiados de precisão avançada para a Rússia, o que poderia dar ao Kremlin um impulso substancial no campo de batalha.

    Os drones iranianos desempenharam um papel significativo no conflito desde que a Rússia lançou sua invasão em larga escala da Ucrânia no final de fevereiro.

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