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    Zelensky diz que “plano de vitória” pode levar Rússia a encerrar guerra diplomaticamente

    Presidente ucraniano quer mostrar proposta a Joe Biden neste mês

    Yurii KovalenkoYuliia Dysada Reuters

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse nesta quarta-feira (11) que um “plano de vitória” que ele quer apresentar neste mês ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fortaleceria Kiev e teria um impacto “psicológico” que poderia levar a Rússia a encerrar a guerra diplomaticamente.

    Em declaração no evento anual da Plataforma da Crimeia em Kiev, Zelensky afirmou que é importante que a Ucrânia apresente o plano aos seus aliados antes de uma segunda cúpula internacional sobre a paz, que ele quer realizar no final deste ano.

    “Se os parceiros apoiarem [o plano], será mais fácil para a Ucrânia forçar a Rússia a encerrar a guerra”, alegou.

    “Para que serve esse plano? É um fortalecimento sério da Ucrânia e, na minha opinião, terá influência psicológica e política… na decisão da Rússia de encerrar esta guerra”, concluiu.

    O presidente ucraniano falou sobre o plano pela primeira vez no mês passado, pontuando que queria discuti-lo com Biden e seus dois possíveis sucessores após a eleição presidencial dos EUA, que será realizada em novembro.

    Zelensky deve viajar para a Assembleia-Geral da ONU no final deste mês.

    A reunião acontece em um momento crítico da guerra, com as tropas russas continuando a avançar lentamente no leste da Ucrânia, apesar das forças de Kiev terem lançado uma invasão surpresa no mês passado na região de Kursk, na Rússia.

    A Ucrânia tem pressionado por uma cúpula para expor sua visão de paz e tentar avançar com uma negociação para o fim da guerra. O primeiro evento do tipo, realizada na Suíça em junho, excluiu a Rússia, ao mesmo tempo em que atraiu dezenas de delegações.

    O governo Zelensky pontuou que apoia a participação da Rússia no próximo encontro, pois muitos países no Sul Global gostariam de ver ambos os lados da guerra presentes.

    Moscou disse que não negociará com Kiev enquanto as forças ucranianas estiverem em seu território.

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