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    Waack: Terror no Afeganistão coloca em xeque atuação internacional dos EUA

    Norte-americanos precisam definir interesses como superpotência e seus objetivos estratégicos amplos – algo que tem se perdido nos últimos 30 anos

    Da CNN, em São Paulo

    No quadro CNN Poder desta terça-feira (17), na CNN Rádio, William Waack fala sobre a retomada do poder no Afeganistão pelo grupo islâmico Talibã e como isso afeta a imagem internacional dos Estados Unidos.

    “O significado principal das imagens que vimos no Afeganistão, imagens de horror, e da volta do grupo extremista terrorista islâmico ao poder, lá, tem a seguinte projeção: afinal, que tipo de superpotência são os EUA hoje?”, questionou Waack.

    Para Waack, apesar de a ascensão do Talibã com a saída dos EUA ser uma consequência de ações tomadas por Donald Trump, o atual presidente Joe Biden, democrata, não pode usar isso como uma desculpa porque ele é o comandante-chefe das operações dos norte-americanos no exterior como essa, no Afeganistão, que durou 20 anos.

    “A pergunta que uma superpotência se faz é: para que eu estou em tal lugar? Em função de objetivos estratégicos amplos. E é essa perspectiva que os norte-americanos tem perdido nos últimos 30 anos”, apontou Waack.

    “O problema dos Estados Unidos como superpotência é a dificuldade de definir quais os seus interesses internacionais, que superpotência ele querem ser. O resto, vem da falta de resposta a essa simples pergunta.”

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