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    Waack: Operação da PF coloca o Brasil no mapa da geopolítica do Oriente Médio

    Polícia Federal prendeu hoje duas pessoas acusadas de planejar atos terroristas no Brasil em nome do grupo

    William Waackda CNN , São Paulo

    A Polícia Federal prendeu hoje duas pessoas acusadas de planejar atos terroristas no Brasil em nome do Hezbollah, que opera a partir do sul do Líbano e é um dos principais grupos ligados ao Irã.

    Essa não é a primeira vez que esse tipo de ação policial brasileira ocorre. Pouco antes das Olimpíadas de 2016 no Rio, seis indivíduos foram presos, acusados de planejar atentados em nome do Hezbollah. Eles foram julgados e condenados com a aplicação, pela primeira vez no Brasil, da Lei Antiterrorismo.

     

    Naquela ocasião, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) infiltrou a célula. Desta vez, o serviço secreto exterior de Israel, o Mossad, afirmou em rede social que auxiliou as autoridades brasileiras.

    A presença do Hezbollah na América do Sul tem mais de trinta anos, e o envolvimento do grupo em dois atentados a bomba em Buenos Aires nos anos noventa, bem como suas ligações com a narcoguerrilha das Farc na Colômbia, foi amplamente documentado.

    No Brasil, o Hezbollah tem presença pública e aberta, principalmente entre um considerável grupo de pessoas de origem libanesa e da vertente xiita do mundo islâmico, especialmente em Foz do Iguaçu, Curitiba e São Paulo.

    Poucos detalhes surgiram hoje sobre a operação da Polícia Federal, que está sob sigilo. No entanto, ela coloca o Brasil no mapa da geopolítica do Oriente Médio.

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