Waack: Novo Top Gun chega num momento geopolítico particularmente desafiador
E chega num momento geopolítico particularmente desafiador para quem foi, até aqui, a única super potência militar do planeta

Chegou muito badalado ao Brasil o filme Top Gun: Maverick, a sequência do Top Gun original de 1986. Com o mesmo Tom Cruise.
Mas o que essa obra diz, até involuntariamente, sobre o poderio militar americano?
O filme teve de esperar passar a pandemia para ser lançado, e chega num momento geopolítico particularmente desafiador para quem foi, até aqui, a única super potência militar do planeta.
O Top Gun dos anos 80 coincidiu com o período de maior supremacia americana. E foi mesmo: a corrida armamentista esmagou o adversário, a União Soviética.
Entre um filme e outro, exaltando aviões de combate e tecnologia, o período geopolítico é de relativo declínio do poder americano, e a culpa disso é a China.
O que não mudou é o elemento tão presente na cultura cinematográfica americana. A ideia de que o indivíduo, por habilidade e coragem, supera qualquer adversidade.
Mas chega. É uma grande diversão? É.
Pra quem gosta de um bom blockbuster, o Top Gun: Maverick, que chegou agora ao Brasil, é imperdível. Pra quem gosta de avião, então…