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    Vocalista do Aerosmith consegue rejeição definitiva de processo de agressão sexual

    Juiz afirmou que possibilidade de processo expirou quando vítima completou 19 anos

    Jonathan Stempelda Reuters

    Um juiz federal de Manhattan, nos Estados Unidos, rejeitou definitivamente um processo que acusava o vocalista do Aerosmith, Steven Tyler, de agredir sexualmente uma ex-modelo duas vezes no mesmo dia quando ela era adolescente, em meados da década de 1970.

    Lewis Kaplan, juiz distrital dos EUA, disse que Jeanne Bellino não pode processá-lo levando em consideração uma lei de 2000 da cidade de Nova York que protege as vítimas de violência por motivos de gênero.

    Ele afirmou que a lei municipal não era retroativa e que o pedido de Bellino teria expirado em seu aniversário de 19 anos.

    Kaplan destacou que seria inútil apresentar uma outra queixa e rejeitou o caso de Bellino de maneira que não poderá ser apresentado novamente. Kaplan rejeitou uma ação anterior em fevereiro.

    Ele também disse que duas leis estaduais mais recentes, a Lei dos Sobreviventes Adultos e a Lei das Vítimas Infantis, não se enquadravam na reivindicação de Bellino.

    O juiz disse que a primeira lei abrangia apenas pessoas que tinham pelo menos 18 anos quando se tornaram vítimas, e a segunda não cobria reclamações apresentadas depois de agosto de 2021. Bellino processou em novembro de 2023.

    Advogados de Bellino e de Tyler não responderam a pedidos de comentários até o momento.

    Tyler negou “veementemente” as acusações de Bellino, que incluem que ele a teria agredido em uma cabine telefônica e, mais tarde, em um hotel durante o verão de 1975, quando ela tinha 17 anos.

    A mulher relatou que encontrou o cantor depois que um amigo combinou que ela conhecesse o Aerosmith após um desfile de moda em Manhattan.

    Tyler também se defendeu de uma ação judicial em Los Angeles, onde a Julia Misley alegou que ele a agrediu sexualmente em 1973, quando ela tinha 16 anos e ele 25.

    O escritório de advocacia de Bellino representou Misley nesse caso.

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