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    Violência se agrava no Haiti e apenas um hospital público funciona na capital

    Gangues assolam Porto Príncipe; país estendeu toque de recolher e estado de emergência

    Soldado haitiano monta guarda no aeroporto internacional de Porto Príncipe depois que membros de gangues armadas trocaram tiros com policiais e soldados ao redor local, em 6 de março de 2024
    Soldado haitiano monta guarda no aeroporto internacional de Porto Príncipe depois que membros de gangues armadas trocaram tiros com policiais e soldados ao redor local, em 6 de março de 2024 Guerinault Louis/Anadolu via Getty Images

    Abel Alvaradoda CNN

    Apenas um hospital público continua operando na área metropolitana de Porto Príncipe, capital do Haiti, segundo um funcionário da Proteção Civil do país.

    O Hospital Universitaire la Paix recebeu cerca de 70 pacientes com ferimentos de bala devido ao aumento da violência desde o fim de semana, segundo declarou a fonte da Proteção Civil à CNN.

    Vários centros médicos do Haiti foram incendiados nas últimas 24 horas por criminosos, segundo o funcionário. Os médicos do Haiti relataram à CNN que estão desesperados para receber ajuda.

    “Não há oxigênio disponível, nem água para atender os hospitais devido ao desligamento das bombas para fornecer água às pessoas”, afirmou à CNN Ronald Laroche, médico que dirige uma rede de hospitais privados.

    “A maioria dos hospitais fechou as portas no coração da capital”, adicionou. Laroche administra uma rede de mais de 20 centros médicos em todo o Haiti, dois dos quais foram destruídos por gangues, segundo ele.

    “Elas [gangues] os transformaram em seus quartéis gerais. Sete dos nossos centros médicos também tiveram que fechar as portas para evitar que os nossos funcionários fossem sequestrados”, observou.

    Em um comunicado publicado na quarta-feira (6), a associação de hospitais privados do país expressou sua “profunda preocupação com a saúde de nossa população”.

    Além disso, em nota anterior, destacaram que os hospitais enfrentam uma “situação crítica” que afeta sua “missão principal de fornecer atenção de qualidade à população”.

    “A situação de insegurança generalizada no país afetou seriamente nossas operações”, continua o comunicado.

    A Proteção Civil do Haiti ressaltou à CNN que foi “incapaz” de reunir informações sobre feridos e mortos civis desde esta última onda de violência que domina o país.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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