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    Violência entre gangues no Haiti deixa mais de 50 mortos, diz prefeito

    Desde o assassinato do presidente haitiano, há um ano, país enfrenta vácuo político

    Harold IsaacBrian Ellsworthda Reuters

    Tiroteios entre gangues rivais mataram mais de 50 pessoas desde sexta-feira (8) perto da capital do Haiti, Porto Príncipe, disse um prefeito local nesta segunda-feira (11), em meio a uma escalada contínua de violência na nação do Caribe.

    Atos desse tipo no subúrbio pobre de Cite Soleil também deixaram mais de 100 feridos, de acordo com o prefeito de Cite Soleil, Joel Janeus, acrescentando que 50 deles estão em estado crítico.

    “Pessoas que estavam agachadas durante os tiroteios, as balas atravessaram seus telhados e as mataram”, afirmou Janeus em entrevista por telefone. “As pessoas que estão tentando fugir da (área), são atingidas por balas”, complementou.

    Gangues também bloquearam o acesso ao terminal de combustível de Varreux, informou o jornal haitiano Le Nouvelliste.

    O West Indies Group, um conglomerado haitiano que possui o terminal de Varreux, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

    O gabinete do primeiro-ministro Ariel Henry também não respondeu aos contatos da reportagem.

    A violência parece ser resultado do confronto entre as gangues do G9 e do GPEP.

    A violência entre grupos aumentou desde que o presidente Jovenel Moise foi assassinado há um ano em uma operação noturna, criando um vácuo político e levando grupos criminosos a expandir seu controle do território do país.

    Os sequestros também aumentaram desde então e grande parte do país agora é governado por gangues.

    Em maio, ativistas de direitos humanos destacaram que os confrontos entre as rivai Chen Mechan e 400 Mawozo deixaram 148 mortos, alguns dos quais foram assassinados a golpes de facão ou quando suas casas foram incendiadas.

    A morte de Moise completou um ano na quinta-feira (7), e ninguém foi acusado pelas autoridades judiciais.

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