Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Vinte reatores nucleares franceses são afetados por greve, diz sindicato

    Três reatores reduziram a produção em um total de 1,8 gigawatt, segundo dados da operadora EDF

    Forrest Crellinda Reuters

    Greves afetaram o trabalho em quase um terço dos reatores nucleares da França, disse um representante do sindicato de energia FNME-CGT nesta quarta-feira (19), atrasando a manutenção em muitos deles antes das negociações planejadas com a operadora EDF.

    Três dos reatores reduziram a produção em um total de 1,8 gigawatt até 08h37 (horário de Brasília), mostraram dados da EDF.

    A produção nuclear da França já deveria atingir uma baixa de 30 anos em 2022 devido a um número recorde de interrupções de reatores devido a problemas de corrosão e manutenção planejada, em um momento em que a Europa enfrenta uma crise de energia desencadeada pela guerra na Ucrânia.

    O fornecimento de energia foi ainda mais atingido nas últimas semanas, já que o sindicato FNME-CGT vem realizando greves contínuas devido aos salários em algumas usinas nucleares.

    A representante da FNME-CGT Virginie Neumayer disse à Reuters que 20 reatores de um total de 56 foram afetados pelos ataques. Desses, 17 reatores tiveram seu cronograma de manutenção atrasado.

    O início da manutenção planejada nas usinas de Gravelines 4 e Dampierre 3 foi adiado devido às greves e agora mostra a data de início da interrupção em 19 de outubro. Isso adiou o reinício de Dampierre 3 em um dia, para 27 de novembro.

    A operadora da rede elétrica RTE alertou na terça-feira (18) que greves prolongadas que atrasam ainda mais o reinício dos reatores podem ter “consequências pesadas” para o fornecimento de eletricidade durante o inverno.

    Tópicos