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    Venezuela: número 2 de embaixada do Brasil é convocado e escuta queixas de chanceler

    Diplomata foi convocado por ministro das Relações Exteriores da Venezuela antes de Caracas anunciar que chamaria embaixador para consultas

    Débora BergamascoLuciana Taddeoda CNN , De Brasília e Buenos Aires

    Antes de o governo de Nicolás Maduro anunciar que chamaria seu embaixador em Brasília de volta para Caracas para consultas, o número dois da diplomacia brasileira na Venezuela, Breno Hermann, foi convocado pelo chanceler venezuelano, Yván Gil, para uma reunião.

    A CNN apurou que Hermann se encontrou com o ministro das Relações Exteriores da Venezuela na própria quarta-feira (30), antes da publicação do comunicado da chancelaria de Maduro, que criticava duramente o assessor internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Celso Amorim, e anunciava a chamada do embaixador venezuelano para consultas.

    No encontro, Hermann escutou as queixas do governo venezuelano, que considerou que as declarações de Amorim foram “intervencionistas e grosseiras” e que ele teria se comportado como um representante do governo dos Estados Unidos.

    Fontes do governo brasileiro descreveram a conversa como “tranquila” e “cordial”. A embaixadora brasileira na Venezuela, Glivânia Maria de Oliveira, não estava no país nesta quarta-feira, quando a crise escalou, mas após o episódio decidiu cancelar suas férias e está voltando para Caracas.

    No comunicado publicado pela chancelaria venezuelana nesta quarta, o governo Maduro criticou nominalmente Amorim, que durante audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara nesta terça (29), disse que a Venezuela tem reagido de maneira “totalmente desproporcional” após o veto nos Brics.

    Oficialmente, tanto Planalto quanto Itamaraty evitam comentar as decisões e declarações de Maduro.

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