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    Venezuela nega liberação para que opositores deixem o país

    Seis assessores do partido oposicionista acusados de conspiração estão refugiados na embaixada da Argentina em Caracas

    Deisy Buitragoda Reuters

    Caracas

    A Venezuela não concederá salvo-conduto para que os seis assessores da oposição que se refugiaram na embaixada argentina em Caracas deixem o país, disse um funcionário do partido de Nicolás Maduro na noite dessa quarta-feira (15).

    Assessores graduados do governo argentino disseram à Reuters neste mês que o Palácio de Miraflores abandonou as promessas feitas em abril de permitir a saída dos assessores. A oposição diz que Maduro está perseguindo rivais políticos nos meses que antecedem as eleições presidenciais de julho.

    O governo do presidente libertário de direita da Argentina, Javier Milei – que trocou acusações recentemente com Maduro – vai aumentar a pressão sobre o tema, disseram fontes oficiais, acrescentando que os seis assessores correm perigo se não deixarem o país.

    “Pressão? Eles não vão nos pressionar”, disse Diosdado Cabello, o número dois no comando do partido socialista no poder na Venezuela, em seu programa semanal de televisão.

    “Hoje, acho que saiu a resposta do governo da Venezuela: não. Não há salvo-conduto para quem não ama este país”, disse Cabello.

    Os assessores da líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, solicitaram asilo em março, depois que a Procuradoria-Geral da República anunciou mandados de prisão contra eles por conspiração.

    Machado, que negou quaisquer acusações de má conduta por parte da sua equipe, deixou a corrida presidencial depois de ser considerada inelegível pela justiça venezuelana.

    Ela continua a fazer campanha em nome do candidato que representa a oposição, Edmundo Gonzalez.