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    Veja os principais pontos da acusação contra Sean “Diddy” Combs

    Rapper estaria envolvido em extorsão e tráfico sexual

    Eric Levensonda CNN

    O músico e produtor Sean “Diddy” Combs foi preso na segunda-feira (16) em Nova York, confirmou o advogado do artista à CNN. Ele foi acusado de extorsão e tráfico sexual e pode receber sentença de prisão perpétua se condenado.

    A primeira acusação, extorsão, é um crime federal usado para atingir sindicatos do crime organizado, conhecidos como “organização”, como a Máfia. No caso do rapper, a “Organização Combs” consistia em:

    • Sean Combs, o líder;
    • Entidades empresariais, incluindo sua gravadora Bad Boy Entertainment;
    • Funcionários e associados, incluindo equipes de segurança, doméstica, assistentes pessoais e supervisores de alto escalão.

    “Integrantes e associados da ‘organização Combs’ se envolveram — e tentaram se envolver — entre outras atividades, em tráfico sexual, trabalho forçado, transporte interestadual para fins de prostituição, coerção e aliciamento para prostituição, tráfico de drogas, sequestro, incêndio criminoso, suborno e obstrução da Justiça”, segundo a acusação.

    Vídeo de agressão de 2016

    A acusação cita um vídeo de 2016, obtido com exclusividade pela CNN, no qual Combs é visto espancando sua namorada da época, Casandra Ventura, artista conhecida como Cassie, em um hotel de Los Angeles em março 2016.

    O rapper é denunciado por anos de abuso e de estar envolvido “em um padrão persistente e generalizado de abuso contra mulheres e outros indivíduos”, alega a acusação.

    “Esse abuso foi, às vezes, verbal, emocional, físico e sexual”, adicionaram.

    “Freak offs” e apreensão de armas, munições e drogas

    As autoridades apreenderam armas, munições, drogas e uma enorme quantidade de óleo de bebê e lubrificante durante buscas nas casas de Combs em Miami e Los Angeles em março, de acordo com a acusação.

    Combs teria realizado o que chamou de “Freak Offs”, ou performances sexuais nas quais ele drogou e coagiu vítimas a praticarem atos sexuais prolongados. Além disso, associados do cantor e o próprio artista estariam portando armas de fogo “para intimidar e ameaçar outros”.

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