Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Veja momento em que hospital em Gaza é atingido por míssil

    Ministério da Saúde palestino estima que 200 a 300 pessoas tenham morrido

    Da CNN

    Um vídeo obtido pela CNN mostra o momento em que um hospital na Faixa de Gaza foi atacado. O Ministério da Saúde Palestino estima que centenas de pessoas morreram.

    As imagens foram enviadas por fontes da diplomacia brasileira a Jussara Soares, analista de Política da CNN. É possível ouvir um zunido de um míssil e uma forte explosão em seguida.

    O governo palestino em Gaza havia dito, em uma declaração anterior, que o ataque contra o Hospital Baptista Al-Ahli resultou em dezenas de mortes.

    “Um novo crime de guerra cometido pela ocupação no bombardeamento do Hospital Al-Ahli Arabi, no centro da Cidade de Gaza, resultando na chegada de dezenas de mártires e feridos ao Complexo Médico Al-Shifa devido ao bombardeamento”, destaca o comunicado, alegando que Israel teria sido responsável pelo caso.

    “Deve-se notar que o hospital abrigava centenas de pacientes, feridos e pessoas deslocadas de suas casas à força devido aos ataques aéreos”, adiciona a nota.

    O Hamas, por sua vez, divulgou um comunicado sobre o ataque, classificando o ato como “genocídio”.

    Hospital em Gaza é atacado por Israel, diz ministério palestino / Reprodução

    “O massacre do Hospital Al-Ahli, no coração da Faixa de Gaza, é um genocídio. Chega de silêncio sobre a agressão e a imprudência da ocupação”, disse o Hamas no comunicado.

    Israel diz que ataque foi da Jihad Islâmica

    O governo de Israel responsabilizou a Jihad Islâmica pelo ataque ao hospital nesta terça-feira (17).

    Além disso, Tal Heinrich, porta-voz do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, disse à CNN que “as IDF não têm como alvo hospitais”, acrescentando: “nós apenas temos como alvo redutos, depósitos de armas e alvos terroristas do Hamas”.

    De acordo com a agência Reuters, o porta-voz da Jihad Islâmica Palestina negou que o grupo seja responsável pelo ataque.

    O primeiro-ministro israelense, Benjamein Netanyahu, por sua vez, culpou os “terroristas bárbaros em Gaza” por “atacarem” o Hospital Batista Al-Ahli.

    “Para que o mundo inteiro saiba: os terroristas bárbaros em Gaza são aqueles que atacaram o hospital em Gaza, não as FDI [Forças de Defesa de Israel]”, afirmou Netanyahu em comunicado.

    “Quem assassinou brutalmente nossos filhos também está assassinando seus filhos”, acrescentou.

    Ministério palestino diz que ato foi “massacre a sangue frio”

    O Ministério das Relações Exteriores Palestino classificou o ataque ao Hospital Batista Al-Ahli como um “massacre a sangue frio”.

    O ataque “permanecerá para sempre uma mancha na consciência da humanidade, que tem testemunhado os horrores cometidos contra o povo palestino sem tomar medidas para impedi-los”, pontua o comunicado.

    “Todas as regras do direito internacional estão sendo destruídas à medida que milhares de pessoas são massacradas impiedosamente e milhões de pessoas estão sendo despojadas da sua humanidade, sujeitas a assassinatos injustificados, à fome e a transferências forçadas, sem fim à vista, enquanto as forças de ocupação israelenses continuam atacando a Faixa de Gaza, com milhares de mísseis e bombas visando áreas civis por via aérea, terrestre e marítima e ameaças de cometer assassinatos em massa”, ressalta a nota.

    Presidente da Autoridade Palestina decreta luto

    O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, declarou três dias de luto pelas vítimas do ataque aéreo israelense ao Hospital Batista Al-Ahli, em Gaza.

    Em comunicado divulgado pelo seu gabinete, o Abbas também ordenou que as bandeiras fossem hasteadas a meio mastro para as vítimas da “agressão israelense ao hospital al-Ahli e para todas as pessoas mortas pela ocupação”.

    FOTOS — Veja imagens do conflito entre Israel e Hamas

    *publicado por Tiago Tortella, da CNN

    *com informações da CNN