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    UE propõe usar ativos congelados da Rússia para ajudar Ucrânia na guerra

    Chefe do bloco, Ursula von der Leyen, reforçou que Europa deve fazer mais para reforçar defesa diante de conflito

    Andrew Grayda Reuters

    em Bruxelas

    A União Europeia deve considerar usar os lucros de ativos russos congelados em sanções para comprar suprimentos militares para a Ucrânia, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, nesta quarta-feira (28).

    “É hora de começar uma conversa sobre o uso dos lucros inesperados de ativos russos congelados para comprar conjuntamente equipamentos militares para a Ucrânia”, disse ela ao Parlamento Europeu em um discurso pedindo à UE que faça mais sobre a política de defesa.

    “Não poderia haver símbolo mais forte e nenhum uso maior para esse dinheiro do que fazer da Ucrânia e de toda a Europa um lugar mais seguro para se viver.”

    Von der Leyen disse que a ameaça de guerra para a UE “pode não ser iminente, mas não é impossível”.

    “Os riscos de guerra não devem ser exagerados, mas deve haver preparação e isso começa com a necessidade urgente de reconstruir, reabastecer e modernizar as forças armadas dos Estados membros”, disse ela.

    Em seu discurso, von der Leyen previu uma nova Estratégia Europeia de Defesa Industrial que sua comissão apresentará nas próximas semanas, dizendo que um de seus principais objetivos seria priorizar a contratação conjunta.

    “A Europa deve se esforçar para desenvolver e fabricar a próxima geração de capacidades operacionais vencedoras de batalhas”, disse ela. “Isso significa turbinar nossa capacidade industrial de defesa nos próximos cinco anos.”

    Ela disse que os maiores esforços europeus na defesa não diminuirão a necessidade da aliança da OTAN.

    “Na verdade, uma Europa mais soberana, em particular na defesa, é vital para fortalecer a OTAN”, disse ela.