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    Ucranianos devem realizar treinamento em caças Gripen, diz ministro da Suécia

    Pal Jonson, chefe da pasta de Defesa, disse que as negociações estão em curso, mas descarta um fornecimento de caças em curto prazo 

    Pal Jonson afirmou que ainda é cedo para fornecer caças, mas um treinamento hoje é viável
    Pal Jonson afirmou que ainda é cedo para fornecer caças, mas um treinamento hoje é viável Marco Steinbrenner/DeFodi Images via Getty Images

    Fábio Mendesda CNN

    A Suécia pretende disponibilizar caças Gripen para treinamento dos pilotos da Força Aérea da Ucrânia, dentro dos esforços de guerra para repelir os invasores russos. A informação foi dada pelo ministro da Defesa sueco, Pal Jonson, e do Ministro da Defesa Civil, Carl Oskar Bohlin, em entrevista ao canal TV4 Nyheterna.  

    Jonson atendeu a um pedido do ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, de abrir um canal de comunicação para permitir o treinamento. “Haverá esse treinamento de orientação”, afirmou.

    Embora esse seja um passo importante para um futuro fornecimento de caças gripen para a Força Aérea ucraniana, Jonson descarta essa possibilidade a curto prazo. “Os aviões que a Suécia tem são necessários para nossa própria defesa nacional, no momento não é relevante emprestar nenhum avião para a Ucrânia.”

    A Ucrânia atualmente opera caças russos, a maioria do período soviético, mas tem trabalhado com o objetivo de adquirir jatos mais modernos. Os aviões F16 dos Estados Unidos, recentemente fornecidos pelos países da Otan, surgem como uma grande oportunidade de reverter a desvantagem em relação à Rússia nos combates aéreos. No final de fevereiro deste ano, Reznikov expressou o desejo de ter acesso ao JAS 39 Gripen. O Tornado europeu seria mais uma opção em vista.

    Otan

    Em meio ao anúncio de apoio ao treinamento de ucranianos, a Suécia segue no trabalho para ser aceita como membro da Otan. Nesta sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores da Suécia, Tobias Billstrom, afirmou que pretende confirmar a adesão até a cúpula da aliança, que acontece em julho na Lituânia. “Devemos poder ser membros antes disso e é a ambição do governo que assim seja”, disse ele em entrevista coletiva. A adesão à Otan até agora foi impedida por objeções da Turquia e da Hungria, com Budapeste citando queixas sobre as críticas suecas ao histórico do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, sobre a democracia e o estado de direito.