Ucrânia reivindica avanços em Zaporizhzhia, apesar de dificuldade por minas terrestres
Ministério da Defesa da Rússia diz que ataques foram repelidos
O exército ucraniano continua com ações ofensivas para eliminar as forças russas em torno da vila de Robotyne, na região de Zaporizhzhia, sul da Ucrânia, de acordo com Serhii Kuzmin, vice-comandante do Grupo Operacional e Estratégico de Tavria para Comunicações Estratégicas.
“Também há alguns avanços de centenas de metros nessa direção. As ações ofensivas também continuam no setor de Berdiansk. Também há avanços lá. Nossas forças de defesa estão avançando. Estamos destruindo o inimigo”, disse ele à TV nacional ucraniana nesta terça-feira (8).
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O vice-comandante explicou ainda que Berdiansk tem muitas minas terrestres em seu território. “Há muitos ocupantes nesta área — provavelmente o número por metro quadrado é o mesmo que o número de minas”, pontuou.
“Já alcançamos a primeira linha de defesa dos ocupantes. A primeira linha é muito difícil, mas nossos militares estão avançando e avançando. Esse movimento é retardado por campos minados e nossa falta de aviação”, acrescentou.
A CNN não conseguiu verificar de forma independente as alegações de avanços.
Nos últimos dias, o Ministério da Defesa russo e fontes russas não oficiais destacaram que os ataques ucranianos na área de Robotyne foram repelidos, como informou a CNN, citando um blogueiro militar russo dizendo que as trincheiras na área ocupada por tropas ucranianas foram posteriormente retomadas.
A última atualização do campo de batalha ocorre em meio a reportagens da CNN de que as autoridades ocidentais têm avaliações cada vez mais “sóbrias” sobre a capacidade das forças ucranianas de retomar um território significativo.
O principal desafio para as forças ucranianas é a dificuldade contínua de romper as linhas defensivas de várias camadas da Rússia nas partes leste e sul do país, com dezenas de milhares de minas e vastas redes de trincheiras.
O Exército ucraniano sofreu perdas significativas lá, levando os comandantes a reter algumas unidades para se reagrupar e reduzir as baixas.
FOTOS — CNN mostra como é a viagem para entrar na Ucrânia em guerra
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*Jim Sciutto, da CNN, contribuiu para esta reportagem
