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    Ucrânia prende pai e filho em operação contra gangue de crimes cibernéticos Lockbit

    "Operação Cronos", uma ação policial conjunta entre várias agências, conseguiu desestabilizar as atividades centrais da Lockbit

    Especialistas em segurança cibernética do Serviço de Segurança da Ucrânia trabalham em local desconhecido na Ucrânia em foto sem data divulgada nesta quarta
    Especialistas em segurança cibernética do Serviço de Segurança da Ucrânia trabalham em local desconhecido na Ucrânia em foto sem data divulgada nesta quarta 21/02/2024Serviço de Segurança do Estado da Ucrânia/Divulgação via REUTERS

    Da Reuters

    A polícia da Ucrânia afirmou nesta quarta-feira (21) que prendeu pai e filho que faziam parte de uma gangue de crimes cibernéticos chamada Lockbit, desmantelada por uma operação policial internacional liderada pela Agência de Crimes Nacionais (NCA, na sigla em inglês) e pelo FBI no começo desta semana.

    Pai e filho, que não foram identificados pela polícia, eram procurados por ataques usando ransomware, um tipo de software malicioso usado para extorquir vítimas digitalmente, contra “empresas, instituições estatais e instituições de saúde na França”, disse a Polícia Nacional da Ucrânia em comunicado.

    “Os investigadores realizaram várias buscas na residência dos hackers em Ternopil, durante as quais celulares e equipamentos de computação usados em atividades ilegais foram confiscados”, disse o comunicado, referindo-se à cidade no oeste da Ucrânia.

    Na terça-feira (20), a NCA, o FBI, o Departamento de Justiça dos EUA e a Europol afirmaram que uma ação policial conjunta, batizada de “Operação Cronos”, havia desestabilizado as atividades centrais da Lockbit, uma das organizações de crimes cibernéticos mais prejudiciais do mundo.

    Os EUA acusaram dois cidadãos russos de usarem ransomwares da Lockbit contra empresas e grupos ao redor do mundo. As polícias da Polônia e da Ucrânia realizaram duas prisões, segundo agências policiais.

    Como resultado das detenções na Ucrânia, policiais confiscaram mais de 200 contas de criptomoedas e 34 servidores usados pela gangue na Holanda, Alemanha, Finlândia, França, Suíça, Austrália, Estados Unidos e Reino Unido,concluiu o comunicado da polícia ucraniana.