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    Ucrânia está pronta para ser hub internacional de produção militar, diz Zelensky

    Presidente ucraniano disse que país está pronto para oferecer condições especiais às empresas que desejam desenvolver a produção de armas em conjunto com Kiev

    Radina Gigovada CNN , em Londres

    A Ucrânia está pronta para oferecer condições especiais às empresas que desejam desenvolver a produção de armas em conjunto com Kiev, disse no sábado (30), o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

    Ele fez os comentários ao se reunir com representantes de empresas de defesa de vários países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Turquia, Suécia e República Tcheca.

    Veja também: Exclusivo CNN: Drone vampiro é usado na linha de frente da guerra na Ucrânia

    “Será uma parceria mutuamente benéfica. Acho que este é um bom momento e lugar para criar um grande hub militar”, disse Zelensky, segundo seu gabinete.

    “O escudo aéreo e a desminagem são as duas maiores prioridades para nós hoje”, disse Zelensky, acrescentando que isto inclui meios de defesa aérea e a produção de sistemas de alerta e vigilância.

    “Temos que fazer isto. Isto será útil não só para a Ucrânia, mas também para a Europa e os nossos vizinhos”, disse ele.

    A Ucrânia também está interessada na produção de mísseis e artilharia de longo alcance com novas capacidades. A combinação de tecnologias avançadas e táticas militares ajudará a Ucrânia a vencer na guerra contra a Rússia, disse Zelensky.

    “É por isso que priorizamos o desenvolvimento da produção de defesa utilizando tecnologias modernas, a produção de projéteis, mísseis e drones na Ucrânia, em cooperação com líderes globais na área e usando nossa experiência em sua operação”, disse Zelensky.

    “A Ucrânia mostrou ao mundo inteiro o que realmente funciona e penso que podemos partilhar esta experiência”, acrescentou.

    A CNN já havia noticiado anteriormente sobre a crescente indústria de armas local da Ucrânia.

    Kiev tem desenvolvido as suas próprias armas, em parte porque lhe permite atacar a Rússia fora da Ucrânia sem utilizar armas fornecidas pelo Ocidente.

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