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    Ucrânia é forçada a introduzir apagões de energia programados em todo o país

    Após ataque de mísseis russos, cerca de 40% da infraestrutura total e as capacidades de geração de energia estão seriamente danificadas

    Yulia KesaievaJonny Hallamda CNN

    As autoridades de energia ucranianas disseram nesta quarta-feira (20) que não tinham escolha a não ser introduzir apagões de emergência e programados depois de perder pelo menos 40% da capacidade de geração de energia do país após dias de ataques devastadores de mísseis de cruzeiro russos e drones.

    “Infelizmente, de acordo com novos dados, cerca de 40% da infraestrutura total e nossas capacidades de geração estão seriamente danificadas”, disse Oleksandr Kharchenko, assessor do ministro da Energia da Ucrânia, em comunicado transmitido pela televisão nacional.

    “O trabalho de restauração e reparo está em andamento, mas os milagres são possíveis apenas até certo ponto. Portanto, devemos esperar não apenas emergências, mas também interrupções programadas hoje e amanhã para não sobrecarregar a rede”, anunciou; 

    A NPC Ukrenergo, empresa nacional de energia da Ucrânia, pediu na quarta-feira a “compreensão e apoio” de seus usuários de energia, pois foram forçados a introduzir restrições de consumo após os ataques com mísseis. A empresa disse que as “restrições de consumo podem ser aplicadas em toda a Ucrânia a partir das 7h até às 22h, desta quinta”. 

    “As interrupções serão alternadas – a duração da interrupção também é determinada pela empresa regional de distribuição de energia, mas não mais de 4 horas”, disse o comunicado.

    “O inimigo, que não pode competir com as Forças Armadas da Ucrânia no campo de batalha, atacou novamente a infraestrutura energética civil. Portanto, amanhã aplicaremos restrições controladas e cuidadosamente calculadas aos consumidores, que devemos implementar para que o sistema funcione de maneira equilibrada”, disse a empresa de energia.

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