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    Ucrânia afirma que não tem relação com tentativa de ataque com drones ao Kremlin

    Rússia acusou a Ucrânia nesta quarta-feira (3) de atacar o Kremlin com drones durante a noite, em uma tentativa de matar o presidente Vladimir Putin

    Sergiy Karazyda Reuters

    Uma autoridade do governo ucraniano disse, nesta quarta-feira (3), que Kiev não tem relação com qualquer ataque de drone ao Kremlin, e que tal ação não daria qualquer vantagem para a Ucrânia no campo de batalha.

    Essa mesma autoridade reforçou que tal ação apenas levaria a Rússia a tomar medidas mais radicais.

    O assessor presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak disse, em comentários enviados à Reuters, que a alegação de que Kiev estaria por trás de um ataque e a prisão de supostos sabotadores ucranianos pela Rússia podem indicar que Moscou está se preparando para um ataque em grande escala contra a Ucrânia nos próximos dias.

    Nesta quarta, a Rússia acusou a Ucrânia de atacar o Kremlin com drones durante a noite, em uma tentativa fracassada de matar o presidente Vladimir Putin.

    Moscou disse que dois drones foram usados no suposto ataque à residência de Putin na cidadela, mas foram desativados por defesas eletrônicas.

    O Kremlin afirmou ainda que a Rússia se reserva o direito de retaliar – um comentário que sugeriria que Moscou pode usar o suposto incidente para justificar uma nova escalada na guerra com a Ucrânia, que já dura 14 meses.

    “Dois veículos aéreos não tripulados foram apontados para o Kremlin. Como resultado de ações oportunas tomadas pelos militares e serviços especiais com o uso de sistemas de radar de guerra, os dispositivos foram colocados fora de ação”, disse o Kremlin em um comunicado.

    “Consideramos essas ações um ato terrorista planejado e um atentado contra a vida do presidente, realizado na véspera do Dia da Vitória, o desfile de 9 de maio, no qual também está prevista a presença de convidados estrangeiros”.

    “O lado russo se reserva o direito de tomar medidas de retaliação onde e quando achar adequado”, completou a Rússia.

    (Com informações de Mark Trevelyan e Kevin Liffey, da Reuters)